Terca-Feira, 26 de novembro de 2024
Justiça no Interior

Casas Abrigo já acolheram 266 mulheres baianas vítimas de violência doméstica

Foto: Arquivo ASCOM SJDHDS

As Unidades Regionais das Casas Abrigos da Mulher, que atendem vítimas em risco iminente de morte, acompanhadas dos seus filhos menores de 18 anos,na Bahia, já acolheram 9 mulheres e 7 dependentes só neste ano de 2022 e em 2021, 35 mulheres e 62 dependentes passaram pelas unidades regionais. O projeto é uma realização da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), que realiza esse trabalho desde 2018.

As Casas Abrigos possuem 3 unidades de atendimento, em todo o estado, com 60 vagas no total, localizadas em três municípios de diferentes regiões: Feira de Santana, Itabuna e Juazeiro. De dezembro de 2018 até hoje, 266 vítimas de violência doméstica e sexual foram abrigadas nas Unidades Regionais das Casas Abrigo.

Mulheres, vítimas de violência, são acolhidas nas Casas Abrigo a partir do encaminhamento de órgãos judiciais, como: Ministério Público, DEAM, CRAS e CREAS.  A partir disso, são enviadas para as Unidades Regionais das Casas Abrigo, onde recebem apoio psicológico, jurídico, pedagógico e social para encontrar novos meios de sobrevivência e de combater a violência. 

Nas nossas unidades, as vítimas passam por uma equipe multidisciplinar formada por advogados, psicólogos, pedagogos e assistentes sociais que auxiliam no acolhimento. Nosso trabalho é acolher e dar suporte às vítimas para que elas possam sair do ciclo de violência”, explica a superintendente de Assistência Social da SJDHDS, Leísa Sousa.

O tempo máximo de permanência na unidade é de 180 dias, podendo ser prorrogado a partir da avaliação da equipe técnica, quando as questões jurídicas da mulher não forem resolvidas neste tempo. Para analisar e regular o fluxo de encaminhamentos, o estado implantou uma Central Estadual de Acolhimento para as solicitações de abrigamento nas unidades regionais.

As unidades têm sido um instrumento essencial na política de acolhimento das mulheres e de enfrentamento da violência de gênero. Nestes espaços as mulheres são acompanhadas por equipes multiprofissionais e contam com o suporte necessário para enfrentar o momento delicado e difícil que vivem”, pontua o secretário da SJDHDS, Carlos Martins.

As informações são da Justiça Social

STJ lança página “Mulheres Juristas”

Foto: Perfil Brasil

​O Superior Tribunal de Justiça (STJ) inaugurou uma nova página em seu site. Dedicada a dar visibilidade à trajetória e à biografia das magistradas com atuação na corte superior, a página foi lançada no Dia Internacional da Mulher, comemorado na terça-feira, 08.

A página, intitulada “Mulheres Juristas”, é composta por uma breve história da trajetória e biografia das seis atuais ministras do STJ. Estas são: a ministra Nancy Andrighi, que foi a corregedora-nacional de Justiça de 2014 a 2016 e hoje integra a Corte Especial, a Segunda Seção e a Terceira Turma; a ministra Laurita Vaz, que presidiu o STJ entre 2016 e 2018, e atualmente é integrante da Corte Especial, Terceira Seção e Sexta Turma; a corregedora nacional de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, que também atua na Corte Especial; a ministra Isabel Gallotti, membro da Corte Especial, da Segunda Seção e da Quarta Turma; a ministra Assusete Magalhães, que integra a Primeira Seção e a Segunda Turma; e a ministra Regina Helena Costa, integrante da Primeira Seção e da Primeira Turma.

Além disso, a página Mulheres Juristas ainda traz em destaque a primeira mulher empossada ministra no STJ – a ministra Eliana Calmon (aposentada), que integrou a instituição entre 1999 e 2013 – e a ministra Denise Arruda (in memoriam), membro do tribunal entre 2003 e 2010

A iniciativa atende à Resolução 418/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), segundo a qual “os tribunais deverão, sempre que possível, realizar consulta prévia ao repositório, a fim de identificar nomes de mulheres juristas, para viabilizar a participação destas em eventos e ações institucionais, e a promoção de citações bibliográficas, com vistas a efetivar a paridade de gênero”.

Em 1999, o STJ empossou sua primeira ministra e hoje tem o maior número de magistradas comandando gabinetes entre os tribunais superiores do país. Ainda temos um longo caminho pela frente para ampliar a presença das mulheres em toda a Justiça do país, e, por isso, é fundamental destacar a importância e a trajetória de cada uma“, afirmou o presidente do STJ, ministro Humberto Martins.

As informações são do STJ

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES: Cejusc entrega mochilas e lancheiras no “Volta às aulas mais feliz”.

Foto: Reprodução/TJBA 

Estudantes de escolas públicas do município de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, ganharam no último mês mochilas e lancheiras, por meio do projeto “Volta às aulas mais feliz”, idealizado pela equipe do Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos da Comarca (Cejusc), da Comarca da cidade. 

Ao todo foram doadas 214 mochilas novas e usadas e 142 lancheiras. As entregas foram realizadas pela juíza Renata Firme e a equipe do Cejusc, que idealizaram a iniciativa após observação de como a desigualdade social afeta a vida estudantil dessas crianças. As doações contaram com o apoio de empresários locais, pais, mães e alunos de escolas particulares.  

Para a magistrada, Renata Firme, diretora do Cejusc, foi possível se aproximar da população, ouvir as necessidades e contribuir, de alguma maneira, para que as crianças tivessem uma vida um pouco mais leve e feliz. “Percorremos quase 10 escolas em Luís Eduardo, conseguimos beneficiar muitas crianças. Atingimos o nosso propósito, que era levar mochila para quem realmente precisava. Estamos muito felizes em poder contribuir, e levar um pouquinho mais de alegria para as crianças, e tornar esse retorno às aulas presenciais algo bem mais alegre”.

O benefício chegou à Comunidade Muriçoca; à Comunidade Rural – Villa II; à Escola Rural Municipal São Paulo – Novo Paraná; à Escola Municipal Cecília Meireles (Sol do Cerrado); à CEMEI Escola Municipal Zilda Arns Neumann e à Escola Municipal Dom Ricardo Weberberger. Para a diretora da Unidade Escolar, professora Juliana Dourado, a doação é motivo de contentamento.

“Para nós, é um momento de grande satisfação ter recebido esse projeto, que veio para suprir a necessidade de muitas famílias, que realmente não teriam como estar adquirindo as mochilas dos seus filhos. Então, assim, é uma ação magnífica. A gente observa o carinho, a satisfação que essa equipe tem de realizar esse projeto”. 

Com informações do Tribunal de Justiça da Bahia 

JACOBINA: nova diretoria da OAB toma posse

Foto: Angelino de Jesus/OAB-BA

A nova Diretoria da OAB-subseção de Jacobina tomou posse do mandato 2022-2024, em cerimônia realizada na quarta-feira, 09, A Diretoria é formada pelo presidente Alisson Lima, pela vice-presidenta Priscila da Cruz, pelo secretário-geral Vinícius Sodré Filho, pela secretária adjunta Elaine Mascarenhas da Silva e pelo tesoureiro Matheus da Rocha.

Em seu discurso, o presidente Alisson destacou a representatividade que se faz presente na Diretoria e que a união entre todos aqueles que compõem o sistema OAB é fundamental para o desenvolvimento do trabalho. “Eu sei que a gente não consegue resolver os problemas se não tiver uma união e o diálogo com as instituições. A OAB não vai conseguir resolver tudo sozinha, por isso a gente está construindo pontes para manter os diálogos institucionais e resolver os problemas da advocacia e da sociedade”, disse Alisson.

Presente da cerimônia, a presidente da OAB-BA, Daniela Borges, destacou também que a Ordem é formada pelo trabalho de homens e mulheres que se dedicam à classe e que é muito importante reconhecer isso. “É muito importante a gente ter aqui hoje a presença dos ex-presidentes Joel, Marilda, Ari. É muito importante honrar a história daqueles que vieram antes da gente”, afirmou.

Além de Jacobina, a Subseção abrange as cidades de Caém, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Jacobina, Mairi, Miguel Calmon, Mirangaba, Mundo Novo, Ourolândia, Piritiba, Quixabeira, São José do Jacuípe, Saúde, Serrolândia, Tapiramutá, Várzea da Roça, Várzea do Poço e Várzea Nova.

As informações são da OAB-BA 

Secretaria de Segurança Pública lança concurso com 456 vagas

Foto: Reprodução/SECOM-BA  

Nesta quarta-feira, 09, o governador da Bahia, Rui Costa, autorizou a realização de concurso para a Segurança Pública do Estado. A autorização está publicada no Diário Oficial do Estado, edição de ontem, 09. 

Serão oferecidas ao todo 456 vagas: 106 vagas para perito criminal, 103 para médico legista, 10 para perito odonto-legal e 177 para perito técnico do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

“O trabalho do DPT é fundamental na elucidação de crimes”, destacou o secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino. 

As informações são da SECOM-BA 

SÃO JOSÉ DO JACUÍPE: TCM recomenda rejeição de contas de ex-prefeito e aplica multa

Foto: Reprodução/Prefeitura de São José do Jacuípe

O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), emitiu, na sessão do último dia 24, um parecer prévio em que recomendou a rejeição das contas da prefeitura de São José do Jacuípe, referente a gestão de 2020. As contas em questão foram consideradas irregulares, em razão da ausência de recursos em caixa para pagamento das despesas com restos a pagar no último ano do mandato do gestor, o que viola o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Após a votação dos conselheiros do TCM-BA, o ex-prefeito Erismar Almeida de Souza, responsável pela gestão no período de 2020, foi responsabilizado com multa no valor de R$12 mil, pelas irregularidades apontadas no relatório técnico.

Também foi determinada a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra o ex-gestor, para que seja apurada a ocorrência de crime contra as finanças públicas, nos termos do artigo 359-C do Código Penal.

A decisão ainda cabe recurso.

As informações são do TCM

Defensoria da Bahia cobra instalação de câmeras em fardas de policiais

Foto: Reprodução/SECOM-BA 

A Defensoria Pública da Bahia cobrou informações da Secretaria de Segurança Pública sobre o processo licitatório de aquisição e implementação de câmeras de filmagem nas fardas policiais. O pedido foi feito através da prerrogativa de requisição, na última quinta-feira (3), após a morte de três jovens na Gamboa, em Salvador.

“A Defensoria vem acompanhando o processo de aquisição das câmeras desde o início do ano passado, quando iniciamos a revisão da cartilha da abordagem policial. Depois disso, enviamos a nota técnica. Este caso da Gamboa reforça a necessidade da imediata implementação desses dispositivos. Não queremos que mais ninguém, nenhuma família, nenhuma pessoa, nenhum jovem negro passe novamente por essa situação”, pontua a coordenadora da Especializada de Direitos Humanos da Defensoria, Lívia Almeida.

Para o defensor público e coordenador da área penal do Núcleo de Integração da DPE-BA, Maurício Saporito, a justiça penal confere hoje um valor maior à palavra dos agentes de segurança em razão da extensão do conceito de direito administrativo que confere aos servidores públicos a dita “fé pública” quanto aos seus testemunhos, o que gera grande impacto no resultado das investigações. “Neste caso estamos a lidar com a palavra dos policiais contra a palavra dos populares da comunidade, que já sofrem com um problema histórico cultural de preconceito por sua condição. Se o equipamento estivesse em uso, não dependeríamos da fala dos policiais ou dos testemunhos dos locais.  Haveria um registro muito mais fidedigno da ocorrência e mais conhecimento sobre o que ocorreu, papel principal da investigação”, argumenta Maurício Saporito.

Entre outras colaborações realizadas pela Defensoria junto ao Grupo de Trabalho da SSP, a Instituição postulou, em nota técnica, que a implantação do sistema conte com participação de representantes de instituições públicas e da sociedade civil. O documento apontou também para a aplicação do projeto em batalhões com alto índice de letalidade ou de reclamações perante a Ouvidoria e Corregedorias da SSP e da Polícia Militar e a necessidade de controle rígido de resultados, com adoção de prazos de análises definidos.

No ofício enviado na quinta, 03, a Defensoria recorda que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que monitora há anos dados da violência policial, demonstra que a execução sumária de suspeitos tem zerado em vários batalhões da polícia do estado de São Paulo após a adoção do instrumento. O Fórum concluiu, ademais, que a maior parte dos casos de letalidade ocorre assim por uso desproporcional da força.

De acordo com o relatório “A Vida Resiste: Além dos Dados da Violência”, da Rede de Observatórios da Segurança, a Bahia registrou 461 mortes e 49 pessoas feridas em operações policiais no período de junho de 2019 a maio de 2021. O número foi o maior entre as capitais do Nordeste pesquisadas, que contou também com dados dos estados de Pernambuco e Ceará.

As informações são da DPE-BA 

GUANAMBI: Prova oral substitui laudo de embriaguez em homicídio no trânsito

Foto: Arquivo/Agência Brasil 

A ausência de laudo que ateste a embriaguez no volante pode ser suprida pela prova oral, conforme entendimento jurisprudencial, quando esta é harmônica com os demais elementos probatórios. A dispensabilidade do teste de bafômetro, de exame clínico ou de dosagem alcoólica foi reconhecida pela 1ª Turma da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, ao confirmar a condenação de um homem acusado de atropelar um cadeirante, causando a sua morte. O acidente ocorreu durante competição esportiva.

“Diante dos firmes e coerentes depoimentos dos policiais militares que realizaram a prisão em flagrante, os quais relataram, nas duas oportunidades em que foram interrogados, que o acusado conduzia o veículo em estado de embriaguez, bem como do próprio relato do réu de que havia bebido cerveja no dia dos fatos, não há como acolher a pretensão defensiva de afastamento da qualificadora inserta no parágrafo 3º, do artigo 302, do CTB”, frisou a desembargadora Ivete Caldas Silva Freitas Muniz.

O homicídio culposo na direção de veículo automotor está descrito no caput do artigo 302 da Lei 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), sendo punível com detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir. Porém, o parágrafo 3º qualifica o crime, estabelecendo a pena de cinco a oito anos de reclusão, na hipótese de o agente estar “sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência”.

No caso concreto, também foram atribuídas ao réu duas causas de aumento de pena previstas na legislação especial: não possuir carteira de habilitação (art. 302, parágrafo 1º, inciso I) e deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente (art. 302, parágrafo 1º, inciso III). A juíza Adriana Silveira Bastos, da 1ª Vara Criminal Guanambi, aplicou ambas as majorantes, além da qualificadora, na dosimetria de pena de seis anos e oito meses de reclusão, em regime inicial semiaberto.

A Defensoria Pública recorreu, requerendo a absolvição do réu sob a alegação de “culpa exclusiva da vítima”. Subsidiariamente, para fins de diminuir a pena e abrandar o seu regime, pediu o afastamento da qualificadora pela ausência de prova técnica da embriaguez, bem como da causa de aumento referente à omissão de socorro. O órgão sustentou que o acusado fugiu do local do acidente sem socorrer o atropelado por medo de ser agredido. Por unanimidade, o colegiado negou provimento ao recurso.

“As provas produzidas durante a persecução penal são robustas e idôneas a amparar a sentença condenatória, devendo, portanto, ser mantida. Avança-se ao exame da dosimetria da pena, a qual, de igual sorte, não merece reparos”, votou a relatora Ivete Caldas. Também foi imposta ao réu, sendo do mesmo modo confirmada pela 1ª Turma da 2ª Câmara Criminal, a pena acessória de proibição de obter carteira de habilitação no prazo de dois anos, a partir do trânsito em julgado da sentença.

O acidente aconteceu na tarde de 17 de agosto de 2019, no km 10 da Rodovia BA 573, durante prova de pedestrianismo que incluiu a participação de pessoas com deficiência. Ouvido no processo como testemunha, o organizador do evento informou que a competição aconteceu no trecho entre o município de Guanambi e a comunidade de Suruá, sendo a estrada dividida para que os atletas pudessem correr do lado direito da pista e os carros trafegassem pelo esquerdo.

O réu conduzia um Astra, que invadiu a faixa destinada aos competidores ao ultrapassar outro carro. “Assim, se um dos lados da pista estava interditado para o tráfego de automóveis, era totalmente inviável realizar ultrapassagens no local. Resta evidente que o resultado morte somente ocorreu porque o réu, uma pessoa inabilitada e em estado de embriaguez, não agiu com o dever de cuidado objetivo exigido”, concluiu a magistrada, ao condenar o motorista do Astra.

Processo 0500400-08.2019.8.05.0088

As informações são do Conjur 

OAB lança campanha “Advocacia sem Assédio”

Foto: Reprodução/OAB 

A Ordem dos Advogados do Brasil lançou na terça-feira, 08, uma campanha de conscientização, prevenção e enfrentamento ao assédio moral e sexual. A ação envolve o lançamento de um canal de denúncias para advogadas, uma cartilha, além da realização de lives, rodas de conversa e eventos regionais. 

A campanha “Advocacia sem Assédio”, é uma realização da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA), presidida pela conselheira federal Cristiane Damasceno, e se estenderá por todo ano. 

As ações tiveram início na terça-feira, 08, Dia Internacional da Mulher. Em 14 de março, na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília, a CNMA vai promover uma solenidade de lançamento oficial da ação com a presença de conselheiras federais, presidentes das comissões locais da mulher advogada e convidadas. Neste dia, serão lançados o canal de denúncias e a cartilha. O evento terá transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do CFOAB

As denúncias encaminhadas pelo site da campanha serão investigadas e acompanhadas por um grupo de advogadas da OAB. Se confirmadas, a Ordem tomará as medidas administrativas e legais cabíveis. Já a cartilha traz, de forma simples e objetiva, definições, dispositivos legais, exemplos práticos onde são indicadas situações que configuram assédio moral e assédio sexual, elencando as causas presumíveis e consequências desse tipo de comportamento.

A presidente da CNMA afirma que o assédio moral e sexual no local de trabalho é um problema cada vez mais grave que acarreta uma série de consequências danosas para a saúde física, psicológica e financeira da vítima. “É necessário prevenir e combater as condutas reconhecidas como assédio, obstando o seu surgimento e erradicando qualquer atitude que possa ser considerada constitutiva do assédio no local de trabalho, a fim de garantir a proteção dos direitos fundamentais da pessoa, reconhecidos constitucionalmente”, diz Cristiane Damasceno.

Clique aqui e veja o material.

As informações são da Ordem dos Advogados do Brasil 

Levantamento do TRT5 registra presença feminina acima de 50%

Foto: Reprodução/CNJ 

O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), publicou na terça-feira, 08, um levantamento sobre as magistradas e servidoras do tribunal. Segundo o TRT5, atualmente as mulheres ocupam uma posição de protagonismo, por serem maioria dentro da instituição. Os números reunidos pelo Tribunal do Trabalho totalizam 109 juízas (60,89% do total); 15 desembargadoras (51,72% do total);  e 1.155 servidoras (52,36% do total).

Além disso, outro fator a se comemorar é que dos quatro cargos da alta Administração do TRT5, três são ocupados por mulheres, sendo estas: a presidente, a corregedora regional e a vice-corregedora, respectivamente, as desembargadoras Débora Machado, Luíza Lomba e Léa Nunes. Outro dado relevante é que as últimas quatro gestões do TRT5-BA foram presididas por desembargadoras.

Outros cargos de destaques, ocupados por mulheres na atual Administração do TRT5 são os cargos de juíza auxiliar da Presidência do TRT5, ocupada por Marília Sacramento; de assessora-chefe da Presidência, ocupado por Rosana Tourinho Moyses, e de secretária-geral Judiciária, ocupado por Lílian Brito. Também há mais servidoras exercendo funções comissionadas. De 1.565 disponíveis, 903 (57,69%) são ocupadas por mulheres.

Os números foram divulgados na terça-feira, 08, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em que se comemora a conquista de direitos pelas mulheres em todo o mundo. A respeito desta data, a presidente Débora Machado afirmou que as mulheres são expressão de vida, bênçãos e proteção. “Somos símbolo de lutas, conquistas e de uma sociedade que preza a confiança e o respeito”, enfatizou. A desembargadora também comentou que “no trabalho, a melhor homenagem é um ambiente digno que nos coloque livres da violência, discriminação e desigualdade”.

Já a juíza Marília Sacramento declarou “que a força de mulheres que nos antecederam permitiu que hoje trilhássemos caminhos menos desiguais. Sigamos nesta toada, para atenuar as lutas das que virão. Vamos firmes adiante e nenhum passo atrás”.

As informações são do TRT5