Segunda-Feira, 25 de novembro de 2024
Justiça no Interior

SERRINHA: “podem esperar muito empenho na nossa gestão”, afirma Nelson Cardoso, novo presidente da OAB

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior 

O advogado Nelson Cardoso será o novo presidente da OAB-Subseção de Serrinha. Ele foi eleito em pleito que aconteceu na quarta-feira, 24. Nelsinho, como é conhecido, recebeu 149 votos, frente aos 120 votos da chapa adversária.

Em busca da presidência, Cardoso formou chapa com os advogados Narciso Queiroz (Vice-presidente), Arthur Barbosa (Secretário Geral) e com as advogadas Maeli Cardoso (Secretária Adjunta) e Geane Costa (Tesoureira), que vão gerir a OAB-Serrinha pelo triênio 2022-2024. 

Nelson tem 47 anos, 8 na advocacia, atuando no Direito Civil e Tributário. Essa será sua primeira experiência na diretoria da Ordem. Em entrevista ao Justiça no Interior concedida na sexta-feira, 26, ele destaca que todos os advogados terão espaço em sua gestão. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: A OAB-Serrinha sai fortalecida após a eleição?

NELSON CARDOSO: A disputa eleitoral já é motivo de fortalecimento para a subseção. A vitória da nossa chapa, além de significar renovação para a subseção, que passará a contar com novas visões, significou também que advogados que não são da cidade de Serrinha e, sobretudo, que não são do grupo tradicional, que ocupou a diretoria nos últimos anos, podem sonhar em ocupar cargos e, até mesmo em ser presidente. Este fato fortalece a subseção.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão?

N.C.: O primeiro passo sempre é o diagnóstico do funcionamento atual da subseção.

J.I.: Quem será o Nelson presidente?

N.C.: Serei a mesma pessoa. Trabalho muito, respeito às pessoas, gosto de ouvir e de trabalhar em grupo. Tomo decisões e assumo responsabilidades.

J.I.: Qual o principal enfrentamento que a gestão vai fazer a partir de 2022?

N.C.: O maior desafio da OAB há tempos é o respeito às prerrogativas do advogado. Esse enfrentamento se torna mais efetivo quando a Ordem se faz presente nas diversas comarcas. Estruturar os órgãos da subseção para isso é o maior desafio.

J.I.: Qual a mensagem para os colegas?

N.C.: Podem esperar muito empenho na nossa gestão, e todos os advogados que queiram trabalhar pela advocacia na região, terão espaço na subseção Serrinha da OAB.

VITÓRIA DA CONQUISTA: “passada as eleições toda possível divergência deve ser dissipada”, pede Luciana Silva, primeira mulher presidente da OAB

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior 

Pela primeira vez na história a OAB-subseção de Vitória da Conquista terá uma mulher no cargo máximo da entidade. Em uma disputa dura, a advogada Luciana Santos Silva venceu o advogado Jônatan Mereles, por 444 à 404, em votação que aconteceu na quarta-feira, 24. 

Luciana representou a Chapa “Advocacia Forte e Unida” e teve como candidato a vice-presidente o advogado Frederico Silveira. Ainda compõem a diretoria eleita para o triênio 2022-2024 os advogados Fagner Guimarães (Secretário Geral) e Wendel Silveira (Secretário Adjunto) e a advogada Daniella Miranda (Tesoureira).

Luciana Silva tem 43 anos, advogada com mais de 20 anos de atuação e é professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, onde ocupa a coordenação da Clínica de Direitos Humanos da Uesb. Ela já foi membro da diretoria da OAB-Conquista, presidente do conselho editorial, presidente de comissão, membro da câmara de prerrogativas e conselheira seccional. 

Em entrevista concedida ao Justiça no Interior, na sexta-feira, 26, Luciana afirma que passada as eleições toda possível divergência deve ser dissipada. CONFIRA: 

JUSTIÇA NO INTERIOR: Como unir a classe após uma eleição muito disputada?

LUCIANA SILVA: A eleição disputada mostra o engajamento e compromisso dos colegas com os destinos da OAB e passada as eleições toda possível divergência deve ser dissipada estando a OAB aberta para todas e todos que queiram contribuir com a gestão.

J.I.: A Ordem sai fortalecida?

L.S.: Não tenho dúvidas de que a OAB sai fortalecida do pleito eleitoral que é um importante instrumento de consolidação da democracia.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão?

L.S.: O primeiro passo da futura gestão será a implementação das propostas de campanha e a formação da equipe de trabalho.

J.I.: Qual o principal enfrentamento para o próximo triênio?

L.S.: O principal enfrentamento do próximo triênio será superar as consequências da pandemia junto a advocacia e a sociedade em geral no que diz respeito aos direitos fundamentais, a exemplo do acesso à Justiça.

J.I.: Mãe, advogada, professora e agora presidente da OAB. Como organizar a vida com tantas atividades?

L.S.: Sempre participei de muitas atividades e o segredo é organização.

J.I.: Quem será a Luciana presidente?

L.S.: Luciana presidente não será diferente da Luciana advogada, professora e mãe: comprometida, dedicava, entusiasta do trabalho colaborativo agregando colegas no fazer coletivo.

J.I.: O que representa ser a primeira mulher presidente da OAB-Conquista?

L.S.: Ser a primeira mulher presidente é saber que ninguém chega aos espaços de representação coletiva sozinha, que isso só foi possível com o apoio de muitas mulheres e homens que desejam maior representatividade e diversidade na OAB.

J.I.: Qual recado para os colegas?

L.S.: Que passada as eleições somos advogadas e advogados com o compromisso com o fortalecimento da nossa classe e das sociais da OAB.

PORTO SEGURO: “aceitei a responsabilidade de lutar e defender os interesses dos colegas”, destaca Fernanda Salvatore, nova presidente da OAB

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior

A advogada Fernanda Christianini Salvatore será a nova presidente da OAB-Subseção de Porto Seguro. Seu nome foi chancelado na eleição que aconteceu na quarta-feira, 26. Salvatore recebeu 122 votos, 90,37% e vai ocupar a presidência da entidade entre 2022 e 2024.

Ela representou a chapa “OAB por você” composta ainda por pelas advogadas Julita de Amorim Borges Sérgio (Vice-presidente) e Daliene da Silva Barbosa (Secretária adjunta) e pelos advogados Ramon Alves (Secretário Geral) e Rodrygo Gonzales Machado (Tesoureiro). 

Fernanda Salvatore tem 49 anos, é advogada há 21 anos com ênfase nas áreas Trabalhista, Cível, Defesa do Consumidor e Familiar. O próximo triênio será a primeira experiência dela em cargos de gestão da Ordem. Em entrevista concedida ao Justiça no Interior na sexta-feira, 26, ela destaca que vai buscar a valorização dos advogados e das advogadas perante o Poder Judiciário. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: O que uniu a subseção em torno de sua candidatura?  

FERNANDA SALVATORE: Não posso afirmar que houve um consenso ou união de todos os advogados em torno da minha candidatura. Mas, nós nos esforçamos para compor uma chapa plural, que representasse todos os municípios que compõem a Subseção (Porto Seguro, Belmonte e Santa Cruz Cabrália) permitindo que a OAB esteja cada vez mais próxima dos advogados e advogadas.

J.I.: Quais os principais desafios a serem enfrentados pela advocacia da região?

F.S.: Variados são os desafios. Na verdade, de diversas ordens. Em um primeiro momento o principal desafio é reunir e promover a integração, pois, o número de colegas que passaram a compor o quadro da subseção aumentou muito, sem que pudessem se conhecer. Este acolhimento  entre os (as) advogados (as) proporcionará uma união para lutar em busca dos interesses da classe.

J.I.:  Qual o primeiro passo da futura gestão?

F.S.: Dar continuidade ao trabalho desenvolvido em defesa da advocacia, lutar pela melhoria das condições de trabalho, em especial pela contratação de servidores junto ao TJBA para os cargos de serventuários, conciliadores, juiz leigo para as Comarcas de Belmonte e Santa Cruz Cabrália, lutar por uma maior participação da OAB nos Conselhos Municipais, e pela implantação da Delegacia do Idoso,  Proteção à Criança e ao Adolescente, retorno da célula da Sefaz para a Comarca local. 

Também queremos integrar os advogados em início de carreira com aqueles que a exercem a mais tempo, incentivar as comissões, valorizar os advogados e advogadas perante o Judiciário, Município e sociedade. Mas, principalmente, promover o reconhecimento de que, apesar das diferenças, temos em comum o fato de sermos advogados e advogadas.

J.I.: O que é ser mulher advogada e agora presidente?

F.S.: Até as vésperas do parto advoguei, fiz audiências, peticionei. Pouco tempo depois, estava lá eu no Fórum fazendo audiências, com o filho no bebê conforto (que eu chamo de bêbê desconforto) amamentando. Advogada, mãe, amiga, filha, esposa, dona de casa, mulher e, agora, presidente. Como? Fui convidada, pensei, relutei, relutei, pensei em aceitar, pensei em desistir e, finalmente sim.

Depois de perguntar se todos em casa sabiam o que significava, aceitei a responsabilidade de lutar e defender os interesses dos colegas que integram a OAB-Porto Seguro.

J.I.: Quem será a Fernanda presidente?

F.S.: A Fernanda presidente é a Fernanda advogada. A que acredita no ser humano, no diálogo, na união, em uma sociedade mais justa, mais fraterna, no comprometimento, e trabalho  para alcançar o sucesso, que os desafios e erros devem ser encarados com coragem, e que vêm para nos melhorar.

J.I.: Qual mensagem para os colegas?

F.S.: Acho que esta profissão reúne todas as outras. Sei que demanda energia. Tem algo melhor do que a sensação de ter feito Justiça, de ter amenizado a perda de um cliente, de ter proporcionado a ele a melhor defesa naquele momento? Eu amo ser advogada!

PAULO AFONSO: “me preparei para poder representar a advocacia”, diz Rodrigo Coppieters, presidente eleito da OAB

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior 

O atual vice-presidente da OAB-Subseção de Paulo Afonso, Rodrigo Coppieters Barbosa foi eleito novo presidente da entidade para o triênio 2022-2024. Coppieters concorreu ao pleito em chapa única e obteve 171 votos, um percentual de 85,07%.

Durante o período à frente da Ordem, ele contará com a diretoria formada pelo advogado Fábio Rangel (Vice-presidente) e pelas advogadas Catalina Braga (Secretária Geral), Simone Sousa (Secretária Adjunta) e Jailma Ferreira (Tesoureira). 

Com 41 anos, 18 como advogado, Rodrigo Coppieters, que atua no Direito Público e Direito Criminal, já foi delegado da CAAB, Secretário Geral e é o atual Vice-presidente da OAB-Paulo Afonso 2019-2021. Em entrevista ao Justiça no Interior, concedida na sexta-feira, 26, ele afirma que se preparou para representar a advocacia. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: O que uniu a subseção em torno de sua candidatura?  

RODRIGO COPPIETERS: Na realidade foram diversos fatores. Dentre eles destaco que a boa atuação das 3 gestões em que Dra. Socorro esteve à frente da nossa subseção, aliado ao fato da minha participação em todas elas. Fora isso, os colegas que foram escolhidos para a compor a chapa tiveram grande importância para a construção do norte para a gestão, que será seguido ao longo dos próximos três anos e que coaduna com aquilo que os advogados e as advogadas enxergam como direcionamento.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão? 

R.C.: Durante a campanha tivemos o cuidado de ir em todas as cidades que compõem a nossa subseção. Ouvirmos os colegas das mais diversas realidades e visualizamos a necessidade de se atualizar o formato das representações de nossa entidade nas cidades, bem como um revigoramento das nossas comissões existentes. Além de buscar de forma institucional, junto nossa seccional e aos órgãos e entidades, do executivo e judiciário, melhores condições de trabalho aos advogados e advogadas refletindo aos jurisdicionados uma melhor prestação jurisdicional, com a criação de novas unidades judiciais e reestruturando as existentes, nas delegacias e no presídio regional de Paulo Afonso.

J.I.: Quais os principais desafios a serem enfrentados pela advocacia da região?

R.C.: A advocacia da nossa região hoje está vivenciando tudo aquilo que foi cultivado ao longo da história da Subseção Paulo Afonso nesses 32 anos de criação. Com maturidade institucional o suficiente para poder suprir as demandas dos advogados em pé de igualdade com todos os órgãos e instituições vinculadas aos três poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, se impondo o suficiente em favor da sociedade. Temos muito a ser enfrentado, mas o principal a ser revisto seria uma maior participação da advocacia nas tomadas de decisões relativas à retomada das atividades presenciais nos fóruns, para que tenhamos protocolos que atendam diretamente a realidade de cada comarca. 

Não podemos comparar a realidade dos protocolos previstos na capital com as comarcas do interior. Vamos lutar para que cada localidade possa ter seu protocolo próprio de forma a melhor atender a advocacia e os jurisdicionados.

Um outro ponto muito sensível que deve ser visto com grande preocupação por todos advogados seria o aviltamento da cobrança de honorários. Isso nivela todos por baixo e desvaloriza toda a classe. Temos que pensar num modelo de cobrança mais próximo a nossa realidade e, da mesma forma, com relação aos valores das custas cobradas pelo judiciário.

Entendo que os valores devam ser regionalizadas de forma a melhor atender os jurisdicionados de cada localidade, pois os valores excessivos de custas e taxas judiciais pode inviabilizar o acesso à justiça. Em suma, são muitos os desafios.

J.I.: Quem será o Rodrigo presidente? 

R.C.: O mesmo de sempre. Muito acessível e disponível a todos os colegas. É minha marca registrada, não passa uma ligação sem ser atendida e/ou mensagem que não seja respondida.

J.I.: A experiência como vice-presidente da entidade vai ajudar na tomada de decisões?  

R.C.: Serviu para a construção de uma identidade com o sistema OAB. isso me enche de orgulho saber que me preparei para poder representar a advocacia e lutar pelos direitos da sociedade. Sempre mirando nas boas experiências das gestões em que fiz parte e podendo agora evitar os erros eventuais que porventura tenham ocorrido. É uma bagagem que carregarei para sempre.

J.I.: Qual mensagem para a advocacia da região? 

R.C.: Me sinto honrado com os votos recebidos. Poder saber que nossa diretoria vai fazer o máximo em favor de todos, saber que o plano de gestão foi construído ouvindo os anseios dos colegas por melhores condições de trabalho e, mais, buscar unir e integrar ainda mais os colegas, porque juntos somos MAIS FORTES – OAB MAIS FORTE.

IRECÊ: “temos um cenário de união”, afirma Leonellea Pereira, presidente eleita da OAB

Foto: Arquivo pessoal

Atual vice-presidente, a advogada Leonella Pereira foi eleita presidente da OAB-subseção de Irecê. Ela concorreu em chapa única em pleito realizado na última quarta-feira, 24. Leonella recebeu 194 votos, um percentual de 94,06% dos presentes.

Leonella Pereira representou a chapa “Nossas vozes em defesa da Advocacia” composta pelos (as) advogados (as): Frances Vidal de Freitas (Vice-presidente), Thais Elislaglei Pereira Silva da Paixão (Secretária-Geral) e Luana Santos Machado (Tesoureira) e Augusto Diniz Queiroz Carvalho (Secretário Adjunto).

Aos 34 anos, Leonella possui 10 anos de experiência na advocacia nas áreas cível, família, juizados e crimes (violência doméstica). Além disso, Pereira já ocupou os cargos de presidente da Comissão da Mulher Advogada 2016-2018 e é atual vice-presidente da Subseção 2019-2021. Em entrevista ao Justiça no Interior, Leonella falou sobre a sua vitória e o próximo triênio da OAB-Irecê. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: O que representou sua vitória?

LEONELLA PEREIRA: O resultado das urnas reflete o esforço feito por todo o grupo ao longo da campanha. O entusiasmo e a confiança dos colegas nos alegra grandemente. Em Irecê, temos um cenário de união, nossa chapa contou com o apoio irrestrito de todos os ex-presidentes e isso foi fundamental para que a campanha tivesse êxito. Embora sendo chapa única na subseção, o empenho de todos foi muito grande, visitamos todas as comarcas da subseção levando nossas propostas e ouvindo as demandas dos colegas. Foram dias de aprendizado e de muita reflexão sobre o que podemos fazer de melhor por nossa classe no próximo triênio.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão?

L.P.: Empreender todos os esforços para garantir o que propomos na nossa carta de propostas em campanha e trazer os colegas para participarem da gestão conosco, nas comissões e nos conselhos que a OAB tem assento. Um mandato realizador tem muitos sócios, não se faz sozinho. A OAB é a casa da Advocacia, devemos falar dela de dentro, não com distância. A instituição tem que ter a nossa cara, é nossa meta melhorar essa aproximação e a comunicação entre a instituição e os advogados e advogadas da nossa subseção.

J.I.: Qual será sua postura como presidente?

L.P.: Sou dirigente voluntária na OAB há dois mandatos, como presidente de comissão e agora como vice-presidente. Temos um bom diálogo com a sociedade civil e isso vai continuar, é uma abertura extremamente importante para fazer valer o papel da OAB como defensora da cidadania e da democracia. Levarei com muito carinho as lições aprendidas com nosso atual presidente Jaques Garaffa, que a todo o tempo nos mostra a sua capacidade de liderar e gerir a OAB com responsabilidade, probidade, sem nenhuma vaidade ou pretensões de alcançar benefícios pessoais.

J.I.: Qual será o desafio a ser enfrentado pela advocacia da região?

L.P.: Continuar fazendo os enfrentamentos necessários para melhorar a condição de trabalho da Advocacia na subseção, especialmente em razão da falta de juízes e servidores em inúmeras serventias, bem como atuar de forma intransigente contra eventuais abusos e violações cometidas contra as prerrogativas da advocacia, para defender o desenvolvimento das nossas atividades profissionais de forma livre, digna, altiva, sem renunciar à nossa inegociável autonomia, liberdade e independência.

J.I.: O que é ser mulher advogada e agora presidente?

L.P.: O número de mulheres na advocacia vem crescendo nos últimos anos, tanto que em abril de 2021, o número de advogadas superou o de advogados. Não podemos deixar de pensar sobre os desafios históricos de inserção feminina neste espaço, visto que invisibilizar a questão não fará a desigualdade desaparecer. Andamos muito até aqui, mas ainda há muito a melhorar, por exemplo: mesmo representando mais de 50% das inscrições nos quadros da OAB, as mulheres ainda têm ocupado pouco espaço nas diretorias das subseções e seccionais, e nenhum espaço na diretoria do Conselho Federal (neste mandato). Nas últimas duas eleições na Bahia, ocorreu um crescimento do número de mulheres nas diretorias. A seccional tem uma mulher na presidência pela primeira vez, e em algumas subseções (como Irecê), também aconteceu somente agora. É simbólico especialmente para quem está chegando, é uma abertura que nos faz sentir que também podemos participar dos quadros da instituição, vendo mais jovens e mulheres como dirigentes. A pluralidade moderniza o trato institucional, fortalecendo cada vez mais a OAB e a Advocacia.

J.I.: Qual seu recado para os colegas?

L.P.: Que o clima de entusiasmo que tomou conta de todos os ambientes da nossa sede no dia da eleição se estenda por todo o nosso mandato, pois é isso que queremos: andar juntos e fortalecer cada vez mais a Advocacia da nossa Subseção e a entidade que nos representa. Espero poder contar com a colaboração maciça dos colegas nas nossas comissões, pois um bom mandato se faz a muitas mãos. Em nome da nossa chapa, agradeço pelo comparecimento de 82% dos eleitores aptos e pela votação expressiva que recebemos!

JACOBINA: “temos a coragem necessária para enfrentarmos os desafios”, afirma Alisson Fontes, novo presidente da OAB

Foto: Arquivo pessoal

Por: Justiça no Interior

Em eleição realizada na última quarta-feira, 24, o advogado Alisson Fontes foi eleito o novo presidente da OAB-Subseção de Jacobina. Ele recebeu 125 votos dos seus pares, um percentual de 88,25%.

Além de Fontes, a chapa vencedora “OAB forte e atuante”  foi composta pelas advogadas Priscila da Cruz (Vice-presidente) e Elaine Mascarenhas (Secretária Adjunta) e pelos advogados Matheus Monteiro (Tesoureiro) e Vinícius Sodré Filho (Secretário Geral).

Aos 34 anos, sendo 9 como advogado, Alisson tem experiência nas áreas do direito médico, direito digital e proteção de dados. Além disso, o novo presidente da OAB-Jacobina já ocupou o cargo de Secretário Especial da Saúde da subseção. Em entrevista ao Justiça no Interior, Alisson Fontes discorreu sobre o novo ciclo da OAB. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: Como foi unir a classe em torno da sua candidatura? 

ALISSON FONTES: Formamos uma chapa com cinco jovens advogados e recebemos a confiança dos colegas em nossa subseção, pois temos a  coragem necessária para enfrentarmos os desafios que virão no próximo triênio. Os colegas nos abraçaram e faremos valer a confiança.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão?

A.F.: Reaproximar a instituição dos(as) colegas advogados(as).

J.I.: Quem será o Alisson presidente? 

A.F.: Um líder que estará presente na vida dos colegas.

J.I.: Qual principal enfrentamento que a ordem terá no próximo triênio? 

A.F.: Desestruturação do Poder Judiciário.

J.I.: Qual recado para os colegas? 

A.F.: Há a necessidade de união entre todos nós, advogados e advogadas, para que tenhamos o fortalecimento da nossa instituição e a nossa valorização enquanto profissionais. É momento de união e cooperação. Juntos somos mais fortes.

SIMÕES FILHO: “conto com o apoio de todos”, pede Marcia Lavigne, presidente reeleita da OAB

Foto: Arquivo Pessoal 

Por: Justiça no Interior

Fundada em 2019, a OAB-Subseção de Simões Filho terá a advogada Marcia da Paixão Silva Lavigne Hohlenwerger como presidente pelo próximo triênio. Ela foi reeleita, em pleito que aconteceu na última quarta-feira, 24. Márcia concorreu como a única candidata e teve o apoio de 72 colegas.

Para a próxima gestão, ela terá como companheiros (as) de diretoria os (as) advogados (as): João Freitas (Vice-presidente), Zurita Chiacchiaretta (Secretária Geral), Maria Piedade Burgos (Secretária Adjunta) e Valério Cajuí (Tesoureiro). Juntos vão gerir a OAB-Simões Filho entre 2022-2024. 

Márcia Lavigne atua nas áreas Trabalhista, Empresarial e de Contratos. Ela ocupa a gestão da Ordem desde 2019, quando a OAB da cidade foi criada. Em entrevista ao Justiça do Interior concedida na sexta-feira, 26, ela aponta que o apoio de todos os colegas será fundamental para o fortalecimento da mais nova subseção criada da OAB-BA. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: O que uniu a subseção em torno de sua candidatura?  

MÁRCIA LAVIGNE: Inicialmente convém informar que sempre trabalhei  no município pela valorização da nossa profissão e fortalecimento das prerrogativas do advogado (a),  mesmo antes do surgimento da subseção de Simões Filho. Assim, acredito que a união em torno do meu nome se deva ao trabalho realizado ainda enquanto pertencemos à Subseção  de Camaçari.

J.I.: Quais desafios de ajudar na criação de uma subseção?

M.L.: A Subseção que engloba as Comarcas de Candeias, Santo Amaro,  São Francisco do Conde e Saubara. Foi criada em março de 2019, sendo a mais nova Subseção criada pela OAB na gestão de Fabrício Castro. Por ser recém criada, tivemos as consequências da pandemia da COVID como um dos maiores desafios. Por não termos sede própria, funcionamos dentro do Fórum Trabalhista da Cidade de Simões Filho e com o fechamento dos prédios públicos, com apoio da Diretoria, tivemos que nos reinventar, e neste período difícil para a advocacia, não deixamos os advogados (as) da Subseção desamparados (as). 

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão?  

M.L.: Acredito que deva ser o de unir a categoria em torno das pautas pertinentes ao fortalecimento profissional principalmente após a polarização dessa eleição. Em atenção especial aos colegas iniciantes.

J.I.: Quais os principais desafios a serem enfrentados pela advocacia da região?

M.L.: Penso que, em razão de ser um município relativamente pequeno e muito próximo a Salvador, o maior desafio será o de intensificar o  diálogo com o poder judiciário no sentido da necessidade de uma resposta processual mais célere e no cumprimento das decisões proferidas.

J.I.: Qual desafio de ser mulher, advogada e presidente?

M.L.: As dificuldades de ser presidente (são) independe do gênero. Caminhando para o segundo mandato, o fato de ser mulher não me trouxe nenhum tipo de dificuldade.

J.I.:  A subseção precisa do apoio dos colegas para se desenvolver?

M.L.: O apoio dos colegas é fundamental para o desenvolvimento de qualquer trabalho na OAB, tanto que o slogan da nossa campanha foi “A OAB somos nós”. Todo trabalho é necessário e conto com o apoio de todos para o sucesso. Juntos e unidos os advogados são mais fortes.

SENHOR DO BONFIM: “sei quais os anseios dos advogados”, afirma Gabriela Pita, presidente eleita da OAB

Foto: Arquivo Pessoal 

Por: Justiça no Interior

A advogada Gabriela de Carvalho Melo Pita será a nova presidente da OAB-Subseção Senhor do Bonfim. Atual vice-presidente da entidade, ela concorreu em chapa única e foi chancelada em eleição que aconteceu na quarta-feria, 24. Pita recebeu 70 votos, de um total de 82.

Ela representou a chapa “União pela advocacia de Senhor do Bonfim”, ao lado dos (as) advogados (as): Celeste Aída (Vice-Presidente), Alessandra Araujo (Secretária Geral),  Regis Gonçalves (Secretário Adjunto) e Eladio Monteiro (Tesoureiro). Juntos eles estarão à frente da Ordem entre 2022 e 2024.

Gabriela Pita tem 43 anos, 15 na advocacia, atuando nas áreas Trabalhista, Cível e Defesa do Consumidor. Ela já foi Secretária Geral da OAB-Senhor do Bonfim 2016-2018 e é atual Vice-Presidente 2019-2021. Em entrevista ao Justiça no Interior concedida nesta sexta-feira, 26, Gabriela se diz muito orgulhosa da trajetória, já que antes de estudar direito foi Secretária da OAB, até chegar à condição de presidente da Ordem. CONFIRA: 

JUSTIÇA NO INTERIOR: Como foi unir a classe em torno da sua candidatura? 

GABRIELA MELO PITA: Essa união surgiu através de um grande e saudoso amigo Cícero Alberto (Cirinho), in memorian, que foi presidente da nossa subseção por dois mandatos. Dele surgiu o primeiro convite para compor a Diretoria da Subseção, e junto com ele, o amigo e ex-presidente da OAB, Antônio Campos, que lançou meu nome para ser candidata à presidência desde o final do seu mandato. Daí em diante, pude contar com o apoio de todos os colegas.

J.I.: Você é a segunda mulher presidente da OAB-Senhor do Bonfim. O que isso representa?

G.M.P.: Antes de eu estudar Direito eu fui secretária da OAB. Para mim, estar hoje como presidente, tem um significado histórico na minha vida. Foram muitas lutas, percalços, mas mantive a fé, perseverei e venci. Me sinto muito feliz pela minha trajetória. Fui mãe com 16 anos e meu filho hoje também é advogado.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão?

G.M.P.: Organizar a casa e promover a união da classe. Somos todos a OAB!!  

J.I.: A experiência como vice-presidente da Ordem vai auxiliar na tomada de decisões no próximo triênio? 

G.M.P.: Sim, sei onde erramos, acertamos e sei quais os anseios dos advogados!

J.I.: Como é ser uma jovem, mulher advogada e agora presidente?

G.M.P.: É uma honra enorme, uma alegria imensurável, além de desafiante, mas creio que o mesmo Deus que me colocou como presidente, me capacitará!! 

J.I.: Quem será a Gabriela presidente? 

G.M.P.: Advogada no sentido literal da palavra, aquela que vai viver, sentir, ouvir e experimentar as agruras da advocacia lado a lado com os colegas, convocando a classe a caminhar unida e em prol do desenvolvimento da advocacia. 

J.I.: Qual o principal enfrentamento que a ordem terá no próximo triênio? 

G.M.P.: Conseguir que o Judiciário nos permita o exercício pleno da advocacia, na busca da justiça social, exigindo o andamento dos processos, e o atendimento das prerrogativas. 

J.I.: Qual recado para os colegas?

G.M.P.: Obrigada a todos e todas de todo o meu coração! Hoje não temos mais lado, somos uma só OAB, e conto com todos vocês para construirmos uma Ordem mais unida, desenvolvendo um trabalho mais intenso em favor das nossas prerrogativas , da liberdade,  igualdade e da justiça social !!

SANTA MARIA DA VITÓRIA: “advocacia é indispensável”, destaca Antônio Lisboa, presidente reeleito da OAB

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior 

Em eleição que aconteceu na quarta-feira, 24, o advogado Antônio Magalhães Lisboa Filho foi reeleito presidente da OAB-Subseção Santa Maria da Vitória para os próximos três anos. Antônio, que ocupa a função desde 2019, foi candidato único, tendo recebido 46 votos, dos 56 advogados (as) que foram às urnas. 

Nos próximos três anos a frente da Ordem, Lisboa Filho vai dirigir a subseção ao lado dos (as) advogados (as): Alex Thyago (vice-presidente), Soraya Brandão (Secretária Geral), Dora Coimbra (Secretária Adjunta) e Terêncio Tonhá (Tesoureiro).

Antônio Lisboa tem 49 anos, 20 como advogado nas áreas Cível, Administrativa e Eleitoral. Ele ocupa a presidência da OAB-Santa Maria da Vitória desde 2019. Em entrevista ao Justiça no Interior concedida na sexta-feira, 26, ele aponta que vai lutar para o preenchimento das vagas de juízes das Comarcas que abrangem a Subseção. CONFIRA: 

JUSTIÇA NO INTERIOR: O que uniu a subseção em torno de sua candidatura?  

ANTÔNIO LISBOA: Como nós já estamos à frente da gestão da OAB nesses três anos, nesse triênio, e acreditamos que fizemos um trabalho razoável, dentro daquilo que a gente podia, batalhamos por juízes para nossas Comarcas, coisas que não tinha, batalhamos pela reestruturação dos equipamentos da própria OAB, como: melhoria das salas, aparelhamento das salas, aquisição de equipamentos, instalação de cursos, isso foi muito relevante para gente. Uma das brigas da gente era de ter juiz em todas as nossas Comarcas, coisa que não tinha, isso foi muito importante. Nos deu uma aprovação, uma relação mais estreita e mais direta com os colegas, que acabamos apresentando a chapa única. Acredito que motivos foram esses. Outra coisa, é o fato de a gente estar sempre aberto e acessível aos colegas. Nós não nos fechamos. 

J.I.: Qual o primeiro passo da gestão que se renova?

A.L.: Vamos empreender esforços, com muita veemência, para fazer com que a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia preste um serviço mais digno ao advogado e aos jurisdicionados também. Os inventários administrativos estão demorando horrores, um tempo absurdo de tramitação, por conta, única e exclusivamente, da SEFAZ. É um absurdo isso, a gente vai corrigir isso, a gente vai batalhar para corrigir isso. 

J.I.: Quais os principais desafios a serem enfrentados pela advocacia da região?

A.L.: Nosso principal problema é a permanência dos juízes em nossas comarcas. Uma boa parte chega aqui e assim que surgi uma oportunidade vai embora, porque não são daqui da região ou não são daqui do estado e aí procuram um lugar que é mais perto das suas cidades de origem. Então, uma das batalhas da gente é tentar fazer com que esses juízes que chegaram agora, que estão chegando, permaneçam aqui nas Comarcas da região por pelo menos 2 anos e que só saiam quando um outro substituto vier. Essa é uma das nossas primeiras batalhas. 

J.I.: A experiência vai auxiliar na próxima gestão da OAB?

A.L.: Com toda certeza. Essa experiência conta muito, serve muito. A forma de poder transitar em Salvador, em transitar no colégio de presidentes, entre os colegas. Os traquejos da experiência, no exercício da atividade, no trato com as outras instituições, com os outros poderes, com os órgãos. Isso é fundamental para que nós possamos ir aprimorando. O fato de ter sido presidente da OAB nesses três últimos anos serve de muita bagagem, de muita muita construção, de muito alicerce para um bom mandato que vai se iniciar em Janeiro. 

J.I.: Quem será o Antônio presidente reeleito?

A.L.: Eu sou muito grato à OAB. Eu tenho direito aos meus amigos, os meus conhecidos, que a Ordem me ensinou por demais. Estar na condição de presidente me ensinou muito a ouvir. Porque a advocacia é uma profissão que nos ensina a falar. Tanto é que a gente usa a palavra falada e escrita para convencer, quando a gente não convence a gente recorre, não acata a decisão a gente tá aí esperneando, querendo sempre interpor recursos para ter nossa tese confirmada e isso vai entrando em nossa existência, no nosso modo de viver, que a gente não para muito para ouvir. Estar na condição de presidente me ensinou a ouvir e isso para mim foi muito importante. Eu quero poder ouvir mais, interagir mais, quero estar mais à disposição dos colegas, mais à disposição da OAB, para que nós possamos prestar um serviço mais efetivo.

J.I.: O que esperar da próxima gestão?

A.L.: Uma das nossas metas que é de extrema importância é a defesa, intransigente, das prerrogativas da advocacia. O advogado, na defesa das suas prerrogativas, não está defendo a si. Ele está defendendo o direito de defender o cliente dele. E existe quase que um projeto nacional de vulgarização, de desrespeito às prerrogativas do advogado. A gente precisa fazer isso de maneira mais forte, mais intensa, para mostrar para todo o tecido social que a advocacia é indispensável à administração da justiça e para a sociedade como um todo. 

FEIRA DE SANTANA: “experiência vai auxiliar no próximo mandato”, diz Raphael Pitombo, presidente reeleito da OAB

Foto: Arquivo Pessoal 

Por: Justiça no Interior

Aos 38 anos, o advogado Raphael Pitombo de Cristo ocupará o cargo de presidente da OAB-Subseção de Feira de Santana pela segunda vez. Ele foi reeleito em pleito que aconteceu na quarta-feira, 24. A eleição teve o tradicional “bate chapa” e Raphael conquistou 551 colegas, frente aos 423 da composição adversária. 

Em sua campanha à reeleição, Pitombo de Cristo representou a chapa “União e Independência” com os (as) advogados (as): Lorena Peixoto (vice-presidente), Diogo Rios (Secretário Geral), Lisian Motta (Secretária adjunta) e Idyamara Brandão (Tesoureira). 

Com 14 anos de advocacia, atuando no Direito desportivo e do Trabalho, Raphael Pitombo já ocupou as funções de presidente de comissão, tesoureiro, vice-presidente e presidente (2019-2021) na OAB-Feira de Santana. Em entrevista ao Justiça no Interior, concedida na sexta-feira, 26, ele aponta que vai “lutar contra o judiciário ineficiente e por melhores condições de trabalho para a advocacia”. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: O que definiu essa eleição que teve o “bate chapa”?  

RAPHAEL PITOMBO: O que definiu a eleição foi a vontade da advocacia em ter uma OAB livre e independente da política partidária. 

J.I.: Qual o primeiro para a gestão que se renova?

R.P.: O primeiro passo é organizar a nossa equipe de trabalho, para fazermos uma grande e participativa gestão.

J.I.: Quais os principais desafios a serem enfrentados pela advocacia da região?

R.P.: O principal desafio de todo dirigente de ordem é lutar contra o judiciário ineficiente e por melhores condições de trabalho para a advocacia. 

J.I.: A experiência de um mandato vai auxiliar na seção da OAB?

R.P.: Com certeza a experiência vai auxiliar no próximo mandato, principalmente porque temos um trabalho em andamento para dar continuidade.  

J.I.: Qual mensagem para a advocacia da região?

R.P.: A mensagem que passamos é de compromisso e muito trabalho pela advocacia, para que os colegas possam exercer a profissão com dignidade!