Sábado, 12 de outubro de 2024
Justiça no Interior

PAULO AFONSO: “me preparei para poder representar a advocacia”, diz Rodrigo Coppieters, presidente eleito da OAB

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior 

O atual vice-presidente da OAB-Subseção de Paulo Afonso, Rodrigo Coppieters Barbosa foi eleito novo presidente da entidade para o triênio 2022-2024. Coppieters concorreu ao pleito em chapa única e obteve 171 votos, um percentual de 85,07%.

Durante o período à frente da Ordem, ele contará com a diretoria formada pelo advogado Fábio Rangel (Vice-presidente) e pelas advogadas Catalina Braga (Secretária Geral), Simone Sousa (Secretária Adjunta) e Jailma Ferreira (Tesoureira). 

Com 41 anos, 18 como advogado, Rodrigo Coppieters, que atua no Direito Público e Direito Criminal, já foi delegado da CAAB, Secretário Geral e é o atual Vice-presidente da OAB-Paulo Afonso 2019-2021. Em entrevista ao Justiça no Interior, concedida na sexta-feira, 26, ele afirma que se preparou para representar a advocacia. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: O que uniu a subseção em torno de sua candidatura?  

RODRIGO COPPIETERS: Na realidade foram diversos fatores. Dentre eles destaco que a boa atuação das 3 gestões em que Dra. Socorro esteve à frente da nossa subseção, aliado ao fato da minha participação em todas elas. Fora isso, os colegas que foram escolhidos para a compor a chapa tiveram grande importância para a construção do norte para a gestão, que será seguido ao longo dos próximos três anos e que coaduna com aquilo que os advogados e as advogadas enxergam como direcionamento.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão? 

R.C.: Durante a campanha tivemos o cuidado de ir em todas as cidades que compõem a nossa subseção. Ouvirmos os colegas das mais diversas realidades e visualizamos a necessidade de se atualizar o formato das representações de nossa entidade nas cidades, bem como um revigoramento das nossas comissões existentes. Além de buscar de forma institucional, junto nossa seccional e aos órgãos e entidades, do executivo e judiciário, melhores condições de trabalho aos advogados e advogadas refletindo aos jurisdicionados uma melhor prestação jurisdicional, com a criação de novas unidades judiciais e reestruturando as existentes, nas delegacias e no presídio regional de Paulo Afonso.

J.I.: Quais os principais desafios a serem enfrentados pela advocacia da região?

R.C.: A advocacia da nossa região hoje está vivenciando tudo aquilo que foi cultivado ao longo da história da Subseção Paulo Afonso nesses 32 anos de criação. Com maturidade institucional o suficiente para poder suprir as demandas dos advogados em pé de igualdade com todos os órgãos e instituições vinculadas aos três poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, se impondo o suficiente em favor da sociedade. Temos muito a ser enfrentado, mas o principal a ser revisto seria uma maior participação da advocacia nas tomadas de decisões relativas à retomada das atividades presenciais nos fóruns, para que tenhamos protocolos que atendam diretamente a realidade de cada comarca. 

Não podemos comparar a realidade dos protocolos previstos na capital com as comarcas do interior. Vamos lutar para que cada localidade possa ter seu protocolo próprio de forma a melhor atender a advocacia e os jurisdicionados.

Um outro ponto muito sensível que deve ser visto com grande preocupação por todos advogados seria o aviltamento da cobrança de honorários. Isso nivela todos por baixo e desvaloriza toda a classe. Temos que pensar num modelo de cobrança mais próximo a nossa realidade e, da mesma forma, com relação aos valores das custas cobradas pelo judiciário.

Entendo que os valores devam ser regionalizadas de forma a melhor atender os jurisdicionados de cada localidade, pois os valores excessivos de custas e taxas judiciais pode inviabilizar o acesso à justiça. Em suma, são muitos os desafios.

J.I.: Quem será o Rodrigo presidente? 

R.C.: O mesmo de sempre. Muito acessível e disponível a todos os colegas. É minha marca registrada, não passa uma ligação sem ser atendida e/ou mensagem que não seja respondida.

J.I.: A experiência como vice-presidente da entidade vai ajudar na tomada de decisões?  

R.C.: Serviu para a construção de uma identidade com o sistema OAB. isso me enche de orgulho saber que me preparei para poder representar a advocacia e lutar pelos direitos da sociedade. Sempre mirando nas boas experiências das gestões em que fiz parte e podendo agora evitar os erros eventuais que porventura tenham ocorrido. É uma bagagem que carregarei para sempre.

J.I.: Qual mensagem para a advocacia da região? 

R.C.: Me sinto honrado com os votos recebidos. Poder saber que nossa diretoria vai fazer o máximo em favor de todos, saber que o plano de gestão foi construído ouvindo os anseios dos colegas por melhores condições de trabalho e, mais, buscar unir e integrar ainda mais os colegas, porque juntos somos MAIS FORTES – OAB MAIS FORTE.


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