Segunda-Feira, 25 de novembro de 2024
Justiça no Interior

MPF entra com ação para fixar pena de prisão por racismo em seleção de emprego

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Na segunda-feira, 22, o procurador-geral da República, Augusto Aras, apresentou ao Supremo Tribunal Federal uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão, contra a Poder Legislativo para que o Congresso Nacional edite uma lei federal que estabeleça a pena de reclusão para quem cometer o crime de racismo ao incluir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia no recrutamento para vagas de empregos, cujas atividades não justifiquem essas exigências. 

O crime está tipificado na Lei 7.716/1989, com redação atual do Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/10) e é o único relacionado ao racismo cuja pena fixada se restringe a multa e prestação de serviço comunitário.

Na ação, o Ministério Público Federal destaca que com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o país inaugurou um novo paradigma de responsabilização penal referente a atos preconceituosos e discriminatórios. A Carta passou a considerar o racismo como um crime inafiançável e imprescritível, obrigando o legislador a punir os agentes que o praticam com a pena de reclusão.

 O PGR destaca que a medida foi uma “inovação no ordenamento jurídico brasileiro”, considerando que antes da CF a prática de preconceito de raça ou de cor era tipificada apenas como contravenção penal nos termos da Lei Afonso Arinos (1.390/1951).

O procurador-geral da República afirma que leis como o referido diploma são totalmente incompatíveis com a Constituição e devem ser alteradas, uma vez que as condutas preconceituosas tipificadas por ela como contravenção penal, somavam-se a penas privativas de liberdade “irrisórias”. 

A ação do MPF esclarece que, por essa razão, a nova ordem constitucional brasileira passou a exigir que o legislador tipifique o racismo como infração penal, por ser um “crime de elevada gravidade cuja pena privativa de liberdade deve ser fixada em patamar que viabilize a imposição de regime inicial fechado (reclusão), não havendo de ser submetido, ainda, aos institutos da fiança e da prescrição”.

Com o passar dos anos, novas condutas tipificadas para o crime de racismo foram adicionadas à Lei 7.716/1989 com o objetivo de aprimorar a prestação jurisdicional. Todas com penas privativas de liberdade em patamares equivalentes aos previstos na redação original, com exceção do previsto no art. 4º. 

“Nota-se que os acréscimos promovidos pelo Estatuto na Lei 7.716/1989 direcionaram-se à repressão criminal de condutas discriminatórias e preconceituosas praticadas em contexto laboral. […] Decorridos mais de dez anos desde a edição da lei, configura-se a omissão parcial do Congresso Nacional em tornar plenamente efetivo o art. 5º, XLII, da Constituição Federal”, defende Aras, ao reiterar a ausência de previsão de pena compatível para o crime, no Estatuto da Igualdade Racial.

Para o PGR, ao não introduzir a previsão legal de reclusão para autores desse crime, o legislador reduziu de forma “arbitrária e injustificada” o nível de proteção do direito fundamental à não discriminação, exigido constitucionalmente. Como consequência, verifica-se uma infração ao princípio da proporcionalidade, que é um dos fundamentos do devido processo legal previsto no art. 5º, LIV, da Constituição Federal.

O procurador-geral também esclarece a propositura da ação de controle de constitucionalidade contra uma omissão legislativa e não contra o próprio dispositivo legal, como geralmente é feito. Segundo Aras, o cabimento da ADO “pressupõe a existência de uma norma constitucional cuja efetividade dependa de adoção de medida por parte de Poder da República ou órgão da Administração Pública”. 

Nesse caso, o pedido é para que a Suprema Corte considere o caráter obrigatório da sujeição do crime de racismo à pena de reclusão, estabelecendo um prazo razoável ao Congresso para que delibere e aprove lei federal que comine pena de reclusão à conduta tipificada na lei questionada.

As informações são da Procuradoria Geral da República 

Comissão da Câmara de Deputados aprova inclusão da pedofilia no rol de crimes hediondos

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil 

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que inclui os crimes de pedofilia na Lei dos Crimes Hediondos. A pena para esses crimes deve ser cumprida inicialmente em regime fechado e não é suscetível a anistia, graça, indulto e fiança.

A proposta considera hediondos crimes como corrupção de menores; satisfação sexual com a presença de criança ou adolescente; divulgação de cena de estupro de vulnerável; e produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente.

O Projeto de Lei 1776/15, do deputado Paulo Freire (PL-SP), foi aprovado na forma do substitutivo do relator, Léo Moraes (Pode-RO). O texto de Léo Moraes se baseia na proposta principal e em outras que tramitam em conjunto.  Atualmente apenas o estupro de vulnerável e o favorecimento da prostituição de criança, adolescente ou vulnerável são caracterizadas como condutas pedófilas, segundo a Lei dos Crimes Hediondos.

Para o deputado Léo Moraes, é necessário aumentar a punição de condutas “nefastas”. “Os crimes de natureza sexual cometidos contra crianças e adolescentes são fortemente repudiados em nosso País e na comunidade internacional, tendo em vista o caráter extremamente repulsivo e depravado desse tipo de comportamento, que recai sobre vítimas indefesas, cuja condição peculiar de pessoas em desenvolvimento limita sua capacidade de compreensão e de defesa”, afirmou.

O substitutivo também aumenta penas previstas no Código Penal para crimes de pedofilia. Por exemplo, o estupro de vulnerável, que hoje tem pena de reclusão de 8 a 15 anos, passa a ter pena de reclusão de 10 a 20 anos. O crime de corrupção de menores (induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer sexualmente alguém), que tem pena de reclusão de 2 a 5 anos, passa a ter pena de reclusão de 8 a 15 anos. 

O texto aprovado aumenta, ainda, penas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Assim, produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente passa a ter pena de reclusão de 6 a 10 anos, e multa. Hoje a pena é de 4 a 8 anos de reclusão, e multa.

Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, que tem pena de reclusão de 3 a 6 anos, e multa, passa a ter pena de reclusão de 6 a 10 anos, e multa. 

A proposta também tipifica novas condutas. Produzir, vender, expor à venda, oferecer ou distribuir objeto que simule ou represente criança ou adolescente com fins sexuais ou pornográficos terá pena de reclusão de 4 a 8 anos, e multa. E comprar, armazenar, possuir ou portar objeto que simule ou represente criança ou adolescente com fins sexuais ou pornográficos terá pena de reclusão de 1 a 3 anos, e multa. 

O texto aprovado modifica, ainda, a Lei de Execução Penal para prever que, nos casos de saída temporária de presos, aqueles condenados por crimes de pedofilia sejam proibidos de se aproximar de escolas de ensino infantil, fundamental ou médio, e de frequentar parques e praças que contenham parques infantis e outros locais que sejam frequentados predominantemente por menores de 18 anos. Também estabelece monitoração eletrônica para condenados por pedofilia.

As informações são da Agência Câmara de Notícias

Senado aprova projeto que equipara crimes de injúria racial e racismo

Foto: Tania Rego/Agência Brasil

O Senado Federal aprovou, por unanimidade, na quinta-feira, 18, o projeto de lei que equipara os crimes de racismo e injúria racial. Para concretizar o projeto, será alterado o artigo 140 do Código Penal e aumentada a pena anteriormente prevista para quem cometia injúria. A matéria segue agora para a análise da Câmara dos Deputados.

De acordo com o projeto, será considerado a conduta de “injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional” –atualmente tipificada como injúria qualificada– como crime de racismo. Com isso, a pena do crime também será aumentada, passando de reclusão, de um a três anos, para dois a cinco anos, além de multa.

Autor do projeto, o senador Paulo Paim (PT-RS) explicou que o projeto tem como intuito trazer segurança jurídica para as novas penas a serem aplicadas. Isso acontece porque a Lei 7.716, de 1989, havia deixado de tipificar a injúria racial. Só no último mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em julgamento, que o crime de injúria racial poderia ser equiparado ao de racismo e, por isso, ser considerado imprescritível. No entanto, faltava que a legislação abordasse o novo entendimento da Corte.

A votação do projeto pelo Senado faz parte da celebração do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro.

Em discurso no plenário da Casa, ao abrir os trabalhos desta quinta, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que a data é “uma grande oportunidade para tomada de decisões e efetivação de ações para o reconhecimento e resgate do valor da população negra na sociedade brasileira”.

As informações são do site CNN

Ministério Público da Bahia institui programa de combate ao racismo institucional

Foto: Reprodução/MP-BA 

O Ministério Público da Bahia instituiu um programa de combate ao racismo que visa fomentar a diversidade étnico-racial da população baiana dentro do MP. O ato de publicação do programa foi assinado pela procuradora-geral de Justiça Norma Cavalcanti, por ocasião do mês em que se celebra a Consciência Negra, e publicado no Diário Oficial de Justiça Eletrônico na segunda-feira, 22. 

“O racismo institucional constitui a reprodução da hierarquização racial da sociedade pelas instituições públicas e privadas, perpetuando as desigualdades nas relações étnico-raciais. Tal realidade afeta a legitimidade democrática das instituições do Sistema de Justiça, em especial, a promoção dos interesses/direitos dos grupos  discriminados”, destacou o promotor de Justiça Edvaldo Vivas, coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do MP (CAODH).

Ele complementou que o objetivo do programa é combater a reprodução da hierarquização racial da sociedade e fomentar no MP o combate ao racismo e à intolerância religiosa, além de implementar ações de prevenção ao racismo institucional. 

O programa visa inserir no planejamento estratégico da Instituição a defesa dos interesses dos grupos étnico-raciais historicamente discriminados; elaborar plano de ação estratégico, transformando o programa em prioridade estratégica, inclusive com indicadores para monitoramento do plano de ação; e estabelecer fluxos para adoção de medidas administrativas e disciplinares para o enfrentamento da prática de racismo, injúria racial ou intolerância religiosa, ocorrida dentro do MP, envolvendo seus membros, servidores e estagiários.

“Também pretendemos fortalecer o grupo de estudos e pesquisa sobre racismo, garantindo a permanência deste eixo em futuras atualizações da linha de pesquisa institucional, e estimular que os outros eixos abordem as relações étnico-raciais na atuação do Ministério Público no combate ao racismo e à intolerância religiosa, bem como na promoção da igualdade étnico-racial”, afirmou o promotor de Justiça Edvaldo Vivas. 

O programa pretende ainda avaliar e combater eventuais obstáculos nos editais e fluxos dos concursos públicos do MP ao preenchimento de vagas reservadas a pessoas negras.

As informações são do Ministério Público da Bahia 

BARRA DA ESTIVA: atividades presenciais e prazos dos processos que tramitam em meio físico estão suspensos na Comarca

Foto: Reprodução/Prefeitura de Barra da Estiva

Por: Justiça no Interior

Por meio do Decreto Judiciário nª  723, de 24 de novembro de 2021, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, desembargador Lourival Almeida Trindade, suspendeu, entre 23 de novembro e 22 de dezembro de 2021, os prazos processuais, que tramitam em meio físico, e as atividades presenciais no Fórum da Comarca de Barra da Estiva, no Chapada Diamantina.

Neste período, o regime extraordinário do teletrabalho segue vigente, observando-se os atos normativos do Poder Judiciário da Bahia que dispõem sobre a questão.

Os prazos que vencerem durante o período de suspensão ficam prorrogados para o primeiro dia útil subsequente, nos termos do art. 224, § 1º, do Código de Processo Civil.

IPIAÚ: “democracia e alternância de poder”, destaca Duda Pires, novo presidente da OAB

Foto: Arquivo Pessoal 

Por: Justiça no Interior 

O advogado José Eduardo Andrade Pires foi eleito na última quarta-feira, 24, presidente da OAB-Subseção de Ipiaú. Duda Pires, como é conhecido, recebeu 119 votos, frente aos 70 da chapa adversária e será o primeiro advogado de Ubaitaba a ocupar a presidência da OAB, desde a fundação da subseção. 

No caminho em busca da presidência para o triênio 2022-2024, ele compôs a chapa “União e participação” com os advogados Genivaldo Lins (vice-presidente), Paulo Silva Júnior (Secretário adjunto) e com as advogadas Laneyde Sampaio (Secretária Geral) e Mylla Cristie (Tesoureira).

Aos 49 anos, 25 na advocacia, trabalhando nas áreas Cível, Trabalhista e Criminal, Duda Pires já ocupou o cargo de vice-presidente da Subseção entre 2013 e 2015. Em entrevista concedida ao Justiça no Interior no sábado, 26, ele apontou que a sua vitória representou alternância de poder e descentralização do comando da Ordem. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: O que o resultado da eleição mostrou? 

DUDA PIRES: O resultado da eleição mostrou que a advocacia da Subseção de Ipiaú quer alternância e descentralização. Alternância porque deu oportunidade a um advogado novo para ser o gestor da subseção de Ipiaú e de centralização por que deu oportunidade advogado de Ubaitaba, pela primeira vez desde a fundação da subseção, de ser o presidente da subseção. 

A gente destaca que a nossa vitória foi uma das maiores vitórias da Bahia, a diferença em termos percentuais, e também é a primeira vez que um advogado fora de Ipiaú, da cidade de Ipiaú, vai ter oportunidade de ser o presidente em quase 40 anos da fundação.

J.I.: Qual oprimeiro passo da futura gestão?

D.P.: O primeiro passo da nossa gestão será o fortalecimento das comissões. Eu acredito que são as comissões da subseção e da ordem têm papel fundamental no apoio e assessoria para uma boa gestão. É através dessas comissões que a gente vai começar a dar o pontapé inicial para a mudança de mentalidade, de gestão que nós pretendemos implantar na subseção

J.I.: Quais as metas da gestão?

D.P.: A meta principal da nossa gestão é o fortalecimento da advocacia como todo. Dando oportunidade a todas as comarcas inscritas na subseção: Ubatã, Ubaitaba, Jitaúna, Ibirataia, Dário Meira. Nossa principal ideia vai ser também a transparência. Transparência na prestação de contas e também implantação de cursos para capacitação do advogado abraçando a jovem advocacia e trazendo junto para a ordem também a advocacia mais experiente. Fazendo essa ligação do advogado mais experiente, com a jovem advocacia. Unindo ambos oara o fortalecimento da subseção. 

J.I.: Quem será a Duda presidente?

D.P.: Duda Pires presidente será a volta da democracia e da alternância de poder subseção de Ipiaú. Dando oportunidade a todos os advogados subseção que quiserem estar junto com a ordem para o crescimento da advocacia regional. Nós pensamos também em estimular o nascimento de novas lideranças, pessoas que queiram contribuir. 

Abraçar também, sintonizar, com os anseios da sociedade. Fazendo com que a advocacia, a subseção de Ipiaú, tenha cadeira nos conselhos municipais de Saúde, Educação, de Segurança Pública. 

Nós vamos trabalhar também visando essa sintonia, esse entrelaçamento com a sociedade. Eu enxergo a OAB caminhando lado a lado com a sociedade. A OAB forte é o reflexo de uma sociedade participativa e justa. 

J.I.: Qual o recado para os colegas?

D.P.: O recado que eu quero mandar para os colegas é de esperança e fé. Esperança que dias melhores virão. A democracia voltará a ser a nossa bandeira principal. E fé que nós conseguiremos implantar todos os compromissos assumidos na campanha. Com isso tudo, só temos a ganhar. Todos os advogados, sociedade e Poder Judiciário e acreditando sempre que dias melhores virão.

CRUZ DAS ALMAS: “temos convicção da força da nossa classe”, diz Fabrício Barros, novo presidente da OAB

Foto: Arquivo Pessoal 

Por: Justiça no Interior 

O advogado Fabricio Caldas Barros foi eleito na última quarta-feira, 24, o novo presidente da OAB-Subseção Cruz das Almas. Ele recebeu 84 votos, o que equivale a 87,5% dos votos. Aos 34 anos, Barros será o mais jovem presidente da Ordem. 

No triênio 2022-2024, Fabrício contará com o apoio da diretoria formada pelos (as) advogados (as): Fernanda Queiroz (Vice-presidente), Jordan Mascarenhas (Secretário Geral), Sueli Medeiros (Secretária Adjunta) e Fernando Rebouças (Tesoureiro).

Barros é advogado há 10 anos e atua nas áreas Trabalhista e Cível. Desde 2019 ele ocupa a função de vice-presidente da OAB-Cruz das Almas. Em entrevista concedida ao Justiça no Interior no sábado, 26, Fabrício aponta que, apesar das dificuldades da Pandemia, a classe é forte. CONFIRA: 

JUSTIÇA NO INTERIOR: O que unificou a Ordem em torno do seu nome? 

FABRÍCIO BARROS: Acredito que a união do grupo e anos de dedicação em prol da Advocacia foram determinantes para a escolha do meu nome.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão? 

F.B.: O Primeiro passo é unir a Advocacia, pois somente com união e coragem, teremos força para fazer os enfrentamentos necessários.

J.I.: Quais as metas da gestão?

F.B.: Busca uma maior reaproximação de toda Advocacia junto a OAB. Sabemos do momento difícil pós pandemia, mas temos convicção da força da nossa classe.

J.I.: A experiência como vice-presidente da Ordem vai auxiliar na tomada de decisões no próximo triênio? 

F.B.: Certamente as experiências obtidas nos últimos três anos serão imprescindíveis para as tomadas de decisões, ressaltando a importância de sempre ouvir toda a Advocacia atuando sempre de forma democrática.

J.I.: Quem será o Fabrício presidente? 

F.B.: O mesmo Advogado e amigo de sempre, desprovido de vaidades e projetos pessoais, focado em fazer história junto com todo o grupo através de uma gestão eficiente e qualificada.

J.I.: Qual o principal enfrentamento que a ordem terá no próximo triênio?  

F.B.: Sem dúvidas buscar uma melhor qualidade de vida para a Advocacia, especialmente na luta frente ao Poder Judiciário que infelizmente não tem dado condições de trabalho para estes profissionais. Ademais, ressalto o grandioso trabalho do meu amigo Marcelo Velame que marca seu nome na história como nosso grande presidente.

J.I.: Qual o recado para os colegas? 

F.B.: Agradeço a confiança depositada nas urnas e reafirmo o compromisso de todo nosso grupo em lutar diariamente em prol dos anseios e fortalecimento da nossa classe.

IBICARAÍ: “me sinto com vigor e força para lutar pela nossa classe”, destaca Daniel Guedes, presidente eleito da OAB

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior 

Em eleição que aconteceu na quarta-feira, 24, o advogado Daniel Sena Guedes foi confirmado presidente da OAB-Subseção Ibicaraí. Ele concorreu em chapa única, tendo recebido 28 votos, dos 29 colegas que foram às urnas.

Para o triênio 2022-2024, ele terá como companheiros de diretoria os (as) advogados (as): Adilson Miranda Filho (Vice-presidente) e Carlyle Assis (Secretário Geral), Monara Marques (Secretária Adjunta) e Maria José de Jesus (Tesoureira). 

Daniel Guedes tem 36 anos, há 14 é advogado e atua nas áreas Cível e Trabalhista e Empresarial. Antes de ser alçado ao posto de presidente, ele foi vice-presidente e atualmente é tesoureiro. Em entrevista concedida ao Justiça no Interior no sábado, 26, Guedes diz que 

JUSTIÇA NO INTERIOR: Como foi unir a classe em torno da sua candidatura? 

DANIEL GUEDES: Nossa Subseção tem um histórico de união e consenso, que vem ao longo dos tempos firmando eleições em torno de um ideal de buscar o fortalecimento da OAB e auxílio à classe.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão? 

D.G.: Continuar a luta pela valorização e fortalecimento da advocacia.

J.I.: A experiência como vice-presidente e tesoureiro vai auxiliar na tomada de decisões no próximo triênio? 

D.G.: Acredito ser muito importante já ter participado da diretoria, pois, pulamos a etapa de adaptação e conhecimento de como funciona o sistema OAB, e assim, otimizamos o processamento das demandas da nossa classe.

J.I.: Quem será o Daniel presidente? 

D.G.: Ao lado da advocacia e seus anseios, na defesa intransigente de nossas prerrogativas. O Grande Advogado Dr. Sobral Pinto disse à época frase o que ecoa ao longo dos anos: “Advocacia não é profissão para covardes”, e estando a frente da Subseção me sinto com vigor e força para lutar pela nossa classe, ao lado da diretoria e de todo(a)s os colegas. 

Meu espelho são os grandes advogados que já ocuparam essa cadeira, Dr. Adilson Miranda de Oliveira (atual), Dr. Geraldo Marcelino dos Santos (in memorian), Dr. Ananias Evaristo de Macedo, Dr. Antônio Campos, e meu maior exemplo, meu pai, Dr. Yonaldo Nery Guedes (in memoriam).

J.I.: Qual o principal enfrentamento que a ordem terá no próximo triênio? 

D.G.: A Valorização do advogado(a) e a busca por uma prestação jurisdicional eficiente. A sociedade não pode se acostumar com a ausência de uma justiça célere e eficiente, que traz uma sensação de impunidade e de falta de paz social.

J.I.: Qual o recado para os colegas? 

D.G.: A união e força de toda a classe advocatícia é bandeira. Não por acaso que nosso slogan foi A OAB SOMOS TODOS NÓS, que é o sentimento que permeará nosso caminhar durante esse triênio à frente da Subseção de Ibicaraí. Só assim conseguiremos superar os desafios e trazer melhorias para nossa classe, que por consequência, será sentida por toda a sociedade.

LAURO DE FREITAS: “lutaremos todos os dias por uma advocacia melhor”, afirma Angelo Ramos, presidente reeleito da OAB

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior 

O experiente advogado Angelo Ramos Pereira foi reeleito presidente da OAB-Subseção Lauro de Freitas. No pleito que aconteceu na quarta-feira, 24, Angelo recebeu 121 votos, o que representou 88,32% dos votantes.

Para o próximo triênio à frente da Ordem, Ramos Pereira terá como companheiros (as) de diretoria os (as) advogados (as): Tatiane Leão (Vice-presidente), Cláudia Gregos (Secretária Geral), Leonardo Valverde (Secretário Adjunto) e Murilo Azevedo (Tesoureiro).

Angelo Ramos Pereira tem 56 anos, 32 de profissão, atuando no Direito Empresarial. Ele já foi vice-presidente da Subseção Lauro de Freitas entre 2016-2018 e desde então ocupa a presidência da instituição. Em entrevista concedida ao Justiça no Interior no sábado, 26, ela aponta que vai seguir lutando por uma advocacia melhor. CONFIRA: 

JUSTIÇA NO INTERIOR: Como foi unir a classe em torno da sua candidatura? 

ANGELO RAMOS: Essa união foi fruto de muito trabalho em prol da advocacia de Lauro de Freitas e da implantação de diversas comissões com atuação também em projetos de cunho social.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão?

A.R.: Vamos organizar nossa nova Sede para potencializar o maior número de serviços à disposição dos advogados e assim melhorar de imediato o exercício da advocacia, que foi tão prejudicada pela pandemia.

J.I.: A experiência à frente da Ordem vai auxiliar na tomada de decisões no próximo triênio? 

A.R.: Com certeza a experiência como Presidente em uma segunda gestão dá uma experiência maior quando temos que tomar decisões difíceis e comandar a gestão.

J.I.: Quem será o Angelo presidente reeleito?

A.R.: A mesma pessoa. O advogado de sempre, buscando incansavelmente defender os interesses da advocacia, não só tentando a melhoria do Judiciário local, como também defendendo as prerrogativas dos advogados e lhes proporcionando melhores condições de exercício profissional.

J.I.: Qual principal enfrentamento que a ordem terá no próximo triênio?

A.R.: Minimizar os efeitos da pandemia na vida dos advogados através das ações já mencionadas.

J.I.: Qual o recado para os colegas?

A.R.: Tenham certeza que lutaremos todos os dias por uma advocacia melhor, com o enfrentamento de todas as questões pertinentes, com amizade, lealdade, ética e independência.

GANDU: “estarei incansavelmente na luta”, promete Valéria Costa, nova presidente da OAB

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior 

A advogada Valéria Costa foi eleita presidente da OAB-Subseção Gandu na última quarta-feira, 24. Valéria concorreu ao cargo como candidata única e recebeu o apoio de todos os 48 colegas que depositaram seus votos na urna.

Para o triênio 2022-2024, Costa vai contar com o apoio da diretoria formada pelos advogados: Sérgio Vilas Boas (Vice-presidente), Yves Freire (Secretário Geral) e Caio Cabral (Tesoureiro) e pela advogada Amanda Leite (Secretária Adjunta).

Aos 38 anos, sendo 6 de advocacia atuando nas áreas Cível e Família, Valéria Costa é atual tesoureira da OAB-Gandu. Em entrevista ao Justiça no Interior concedida no sábado, 27, ela afirma que vai incentivar os advogados que atuam em Gandu, mas não tem a inscrição na subseção a transferir. CONFIRA:

JUSTIÇA NO INTERIOR: Como conseguir unificar uma subseção e ser eleita com 100% dos votos?

VALÉRIA COSTA: O meu nome surgiu dos próprios colegas, não me lancei candidata. No início me assustei com a possibilidade, mas pensando justamente em unificar a classe, aceitei o desafio. Tudo caminhou de forma muito leve e natural. Pude durante toda caminhada contar com o apoio dos meus colegas, fizemos uma campanha alegre, o que nos é peculiar. Rodamos algumas subseções em caravana, contando com a participação e o apoio de todos e mesmos aqueles que não puderam nos acompanhar, nos incentivaram durante toda caminhada.

J.I.: A experiência como tesoureira vai auxiliar na tomada de decisões como presidente?

V.C.: Sim. A experiência de já participar do sistema OAB será muito importante no dia a dia como presidente, tendo em vista que as decisões da atual gestão são tomadas de forma colegiada com a diretoria executiva e também ouvindo os colegas, o que com certeza trouxe experiência para atuação na nossa próxima gestão!

J.I.: Qual será o desafio a ser enfrentado pela advocacia da região?

V.C.: Como é de conhecimento de todos, o período é de muita dificuldade para a advocacia. Nós pretendemos continuar um trabalho que já vem sendo feito em nossa subseção (Vilma gestão anterior de Filipe Carneiro e a atual de Plínio Sobrinho). Nossa proposta é melhorar o dia a dia dos advogados e advogadas, para que nós possamos viver dignamente da nossa profissão.

J.I.: Qual o primeiro passo da futura gestão?

V.C.: Incentivar os advogados que atuam aqui mas não tem a inscrição na nossa subseção a transferir para Gandu. Organizar documentos, projeto da sede da SUBSEÇÃO. Formalizar as comissões que atuarão no triênio 2022-2024. Iniciar a organização do FORRÓ OAB 2022. Visitar autoridades, criando um canal que facilite a comunicação com a Diretoria executiva e consequente com toda classe.

J.I.: Quem será a Valéria presidente?

V.C.: Estarei incansavelmente na luta pela melhoria da nossa classe, das nossas prerrogativa, empenhada com meus colegas pelo fortalecimento da nossa advocacia! 

J.I.: Qual o recado para os colegas?

V.C.: Gostaria de agradecer a Deus em primeiro lugar, aos meus colegas que fizeram uma campanha linda e de muita união. Queria dizer que não mediremos esforços para buscar honrar os 100% dos votos recebidos da nossa subseção. Gostaria de agradecer também a minha família pelo apoio irrestrito durante toda campanha.