Domingo, 24 de novembro de 2024
Justiça no Interior

Banco deverá fornecer dados de conta usada na aplicação de golpe por WhatsApp

Foto: Olhar Digital/Reprodução

 A 10ª Vara Cível de São Paulo determinou que um banco apresente os dados completos do titular de uma conta usada na aplicação de golpes. No caso, uma vítima de golpe por aplicativo de mensagens (WhatsApp) entrou com ação cautelar de produção de provas contra o Banco administrador da conta na qual foi depositado o dinheiro para os golpistas.

Segundo a defesa, feita pelo advogado Felippe Mendonça, é necessário obter os dados completos do titular da conta e promover a quebra de sigilo bancário que revele todas as transações, para que possam então ser buscadas as responsabilidades civis e criminais. A defesa ressaltou que a autora pode eventualmente ter alguma pretensão de direito contra o próprio banco, caso a conta tenha sido aberta em nome de terceiros, sem que o banco tenha tomado as devidas providências para impedir que isso acontecesse.

O banco se manifestou pela ilegitimidade ativa da vítima, bem como pela ilegitimidade do pedido, uma vez que impossibilita a quebra de sigilo bancário, que só poderia ser concedida em casos de uma investigação. O Juiz Alexandre Bucci entendeu pela legitimidade da autora e determinou ao banco que forneça todos os dados do titular da conta e toda a movimentação financeira dela, no prazo de dez dias.

Felippe Mendonça afirmou que a importância maior dessa inovação é a possibilidade da própria vítima buscar pelo caminho que o dinheiro percorreu e, assim, identificar as pessoas a serem responsabilizadas. “Acredito que o banco não irá recorrer da ordem de quebra de sigilo, pois não há interesse dele próprio em buscar a segunda instância para reverter a decisão. Ao banco, em tese, basta a ordem judicial, para que tenha respaldo para a quebra do seu dever de sigilo“, concluiu.

As informações são do Conjur

CNJ institui Política Nacional de Atenção a Pessoas em situação de rua

Foto: CNJ/Reprodução

A resolução aprovada por unanimidade pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) durante a 338º Sessão Ordinária, realizada na terça-feira, 21, estabelece aos órgãos que compõem o Poder Judiciário a criação de estruturas próprias para receber esse segmento populacional nas suas dependências, mas também ir ao encontro dessas pessoas, com serviços itinerantes. O texto foi produzido por determinação do presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, que nomeou, em março, um grupo de trabalho com representantes do Sistema de Justiça e de entidades da sociedade civil com atuação reconhecida na área.

A coordenadora do grupo, conselheira Flavia Pessoa, foi relatora do Ato Normativo n. 0000671-18.2021.2.00.0000, que busca contemplar as necessidades de um grupo populacional heterogêneo que é caracterizado por experimentar pobreza extrema, falta de vínculos familiares e de moradia convencional regular. De acordo com o Decreto Presidencial n. 7.053/2009, o primeiro a conceituar a população em situação de rua para fundamentar as suas políticas públicas do governo federal, áreas degradadas das cidades servem como habitação – assim como os abrigos institucionais – e sustento.

A norma aprovada pelo Plenário conta com 40 artigos que detalham as formas como os tribunais deverão materializar o acesso à Justiça por meio desse serviço, que passa a ser especializado e prioritário. Uma equipe multidisciplinar será capacitada para garantir os direitos humanos desse público e articular suas demandas com a rede de assistência social. Para tornar efetivo o acesso, o atendimento deverá ser desburocratizado, com dispensa de agendamento prévio como requisito para o atendimento. Também será um serviço humanizado. Serão recebidas nas dependências do Judiciário, por exemplo, crianças sem a companhia dos responsáveis e serão assegurados guarda-volumes e local para guarda de animais de estimação da população.

O atendimento à população em situação de rua se alinha ao eixo de gestão da Presidência do ministro Luiz Fux que prioriza direitos humanos e meio ambiente.

As informações são do CNJ

Ex-patroa de babá que pulou de prédio é indiciada por quatro crimes

Foto: ContilNet/Reprdução

A empresária Melina Esteves França, investigada por agredir a babá que pulou de um prédio em Salvador foi indiciada por ameaça, lesão corporal, cárcere privado qualificado – em relação aos maus-tratos – e redução à condição análoga à de escravo. As penas variam de dois meses a oito anos de prisão em caso de condenação.

O delegado Thiago Pinto, titular da 9ª Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio), disse que todas as medidas necessárias para resolução do caso foram solicitadas à Justiça, mas o único pedido deferido foi o mandado de busca e apreensão na casa da acusada. O delegado não deu mais detalhes sobre os pedidos, pois o caso está sob segredo de Justiça.

O inquérito policial foi concluído no prazo previsto – o caso completa um mês no sábado – e a partir de agora o caso vai para o Ministério Público da Bahia (MP-BA). “Os trabalhos foram finalizados ontem [quarta] e encaminhado relatório para o Judiciário. Concluímos o procedimento legal antes do prazo de 30 dias. Agora, qualquer medida será através de parecer do Ministério Público”, explicou o delegado.

No inquérito, nove vítimas são citadas, mas o indiciamento é somente por conta do caso de Raiana Ribeiro da Silva, 25 anos, a babá que pulou do banheiro do apartamento de Melina, no bairro do Imbuí em Salvador, capital baiana. Os demais casos tramitam em outros inquéritos e uma investigação pode acabar ajudando a outra.

O delegado pontuou que a maior parte dos outros casos está ligado a crimes de menor potencial ofensivo, já que por conta do tempo muitas denúncias mais graves, como as de agressão, ficaram mais difíceis de ter prova. Além disso, ele diz que a informação de que haveria uma arma no apartamento da empresária não se confirmou. A pessoa que fez a acusação não formalizou a denúncia e a polícia não encontrou nenhuma arma em buscas na casa.

O inquérito é sigiloso. As medidas cautelares foram apresentadas em momentos oportunos, com provas anexadas ao inquérito. Cabe agora ao Judiciário deferir ou não. O papel da Polícia Civil foi feito em tempo hábil. Até o momento, a única medida apreciada foi somente o mandado de busca e apreensão”, explicou Thiago Pinto.

Uma mulher que aparece nas imagens ao lado de Melina e presencia cenas de agressão a Raiana é considerada por enquanto apenas uma testemunha, disse o delegado, que preferiu não falar quem ela é.

As informações são do Correio 24 horas

CRUZ DAS ALMAS: TRE-BA abre vaga juiz eleitoral na cidade

Foto: Reprodução/Prefeitura de Cruz das Almas 

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia publicou na edição do Diário da Justiça Eleitoral – DJE da terça-feira, 21, Edital comunicando a abertura do prazo de 5 (cinco) dias para a inscrição dos interessados à titularidade eleitoral da 142ª Zona, que tem sede na Comarca de Cruz das Almas.

Os pedidos de habilitação dos magistrados deverão ser assinados, digitalizados e instruídos com o documento comprobatório da data inicial do efetivo exercício da titularidade do magistrado na Comarca e encaminhados para o endereço eletrônico do Protocolo do TRE-BA ([email protected]).

O TRE – BA não se responsabiliza por solicitação de inscrição não recebida por motivo decorrente de falhas de comunicação ou congestionamento das linhas de comunicação da internet, bem como por outros fatores de ordem técnica que impossibilitem a referida inscrição.

Dessa forma, após a realização da inscrição, por meio do endereço eletrônico (protocolo@tre-ba. jus.br), será encaminhado e-mail automático de confirmação para o endereço eletrônico fornecido contendo o número de inscrição, sendo de exclusiva responsabilidade do magistrado acessá-lo e conferir as informações durante o período de inscrições.

As informações são da Associação dos Magistrados da Bahia 

Judiciário vai receber apenas processos eletrônicos a partir de março de 2022

Foto: Banco de Imagens/TRT14

A partir de 1º de março de 2022, os tribunais brasileiros não poderão mais distribuir processos em meio físico, passando a trabalhar exclusivamente com ações eletrônicas. A decisão do Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi tomada na 338ª Sessão Ordinária, de terça-feira, 21, na análise do Ato Normativo n. 0006956-27.2021.2.00.0000, relatado pelo presidente do CNJ, ministro Luiz Fux.

“Medidas consideradas necessárias por conta das restrições sanitárias devem ser adotadas permanentemente, seja porque se mostraram eficazes, seja porque trouxeram economicidade e celeridade aos processos”, afirmou o ministro. Fux lembrou que a pandemia da Covid-19 impôs uma série de desafios ao Poder Judiciário, que foi forçado a recorrer a soluções tecnológicas como único meio de dar continuidade à prestação jurisdicional no país.

Para o presidente do CNJ, ferramentas tecnológicas como o Juízo 100% Digital, a Plataforma Digital do Poder Judiciário e o Balcão Virtual, que integram o Programa Justiça 4.0, serão responsáveis por suprir necessidades antes resolvidas presencialmente nas varas, por exemplo. “Hoje, o Juízo 100% Digital já é uma realidade em praticamente todo o país.”

O recebimento de casos novos em meio físico somente será admitido em razão de ocasional impossibilidade técnica eventual ou urgência comprovada que o exija. Também em 1º de março do ano que vem, os tribunais passarão a exigir que os inquéritos policiais, termos circunstanciados e demais procedimentos investigatórios que ainda tramitam em meio físico sejam digitalizados.

Além da exigência da tramitação exclusivamente digital de novos casos, a resolução prevê a digitalização do acervo processual físico. Os tribunais com acervo inferior a 5% do total dos feitos em tramitação em 30 de setembro deste ano têm até o fim de 2022 para concluir o trabalho, enquanto aqueles com taxa entre 5% a 20%, têm prazo até o fim de 2023. No caso dos que possuem acervos físicos variando entre 20% e 40%, terão até o fim de 2024 para concluir a digitalização. Já os tribunais com taxas acima de 40% têm prazo máximo até 31 de dezembro de 2025 para encerrar o processo.

“A proposta é factível. Não apenas os tribunais se encontram em estado de maturidade suficiente para esse planejamento, como a própria comunidade jurídica”, afirmou Fux. Hoje, apenas três tribunais brasileiros detêm acervo físico total variando em 50 a 80% do total e somente um registra percentual acima de 80%. “É o momento, portanto, de se dar um passo adiante e de propor um planejamento nacional e uniforme para a extinção definitiva do processo físico no Poder Judiciário brasileiro.”

O ministro destacou ainda que, apesar de o custo para a execução do serviço, em um primeiro momento, ser alto, a médio e longo prazo haverá compensação de gastos com a redução de despesa. “Além disso, o processo eletrônico desonera imensamente a advocacia, uma vez que, além de não terem que se deslocar fisicamente até as sedes físicas dos fóruns para consultas e peticionamentos, os advogados poderão ampliar as respectivas bases de atuação.”

As presidências de cada tribunal têm até 19 de dezembro para apresentar ao CNJ um plano de trabalho contendo as informações que detalham os trabalhos de cada tribunal na digitalização dos processos. O documento deve conter o total de processos físicos existentes, percentual de quanto representam em relação ao total, o cronograma de digitalização – atendendo os prazos definidos pelo CNJ-, o custo total estimado e o detalhamento do planejamento e cronograma para a contratação do serviço de digitalização.

As informações são da Agência CNJ de Notícias

VITÓRIA DA CONQUISTA: estão abertas as inscrições para a VIII Semana Jurídica da Uesb

Foto: Divulgação

Por: Justiça no Interior

Entre os dias 4 e 9 de outubro o Centro Acadêmico Ruy Medeiros do curso de Direito da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia vai realizar a VIII Semana Jurídica da Uesb. O evento deste ano tem como tema: “Direito e Política na Pós-democracia”.

A VIII Semana Jurídica fará parte da I Semana Integrada da UESB – realizada pelo Diretório Central dos Estudantes, em parceria com os Centros Acadêmicos da UESB. 

De acordo com Ana Angélica, Coordenadora geral do Centro Acadêmico de Direito da Uesb, a escolha do tema “Direito e Política na Pós-democracia” se deve ao fato deste tema ter entrado nas discussões da academia, principalmente nas áreas das ciências sociais e jurídicas. “A pós-democracia trouxe consigo uma nova percepção das relações jurídicas e do Estado Democrático de Direito. A partir do novo cenário que se desenhou a nível mundial, é urgente discutir as inovações, os caminhos e os desafios que os profissionais do direito têm de enfrentar, a fim de defender a Constituição, os Direitos Fundamentais e a Democracia. Além disso, é imprescindível levar as discussões acadêmicas para além dos muros da Universidade e, por isso, o evento é aberto a toda comunidade”.

Segundo a organização do evento, o evento contará com os principais estudiosos do Direito para discorrer sobre as nuances da área e da Política na Pós-democracia. “A escolha dos palestrantes teve como razão a atuação na academia, seja em eventos, seja em ambiente de pesquisa e extensão, além do currículo notável dos que comporão as mesas da VIII Semana Jurídica da UESB. Os temas escolhidos são pertinentes, atuais e de importância ímpar para os alunos de direito e estudantes de qualquer área, que apreciem a temática”, concluiu Ana Angélica.  

A VIII Semana Jurídica da Uesb é um evento gratuito e as inscrições podem ser realizadas por meio deste link: https://www.e-inscricao.com/dcevca/uesb. Os nomes dos palestrantes que vão compor as mesas de debate vão ser divulgados por meio do Instagram: @carmuesb.

Campanha reforça importância de denunciar violações de direitos contra Pessoas com Deficiência

Foto: Divulgação

Com objetivo de combater as violações de direitos da pessoa com deficiência, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) e a Ouvidoria Geral do Estado (OGE) lançaram uma campanha para incentivar a denúncia dessas violações nos canais do órgão. 

A campanha traz informações sobre as violações mais recorrentes para as pessoas com deficiência e também os canais da OGE para as denúncias. A intenção é estimular que as vítimas ou testemunhas das violações possam denunciar. 

“O nosso objetivo é garantir que as pessoas não se calem. Existem instâncias institucionais de averiguação dessas violações, então as pessoas precisam denunciar, procurar seus direitos. É a partir dessas ações que vamos coibir a violência contra as pessoas com deficiência”, afirma o superintendente dos Direitos da Pessoa com Deficiência da SJDHDS, Alexandre Baroni. 

Para o Ouvidor Geral Jonival Lucas, a parceria com a SJDHDS promoverá mais informação e acesso a direitos. “O Governo da Bahia investe em qualificar a equipe de atendimento para garantir um acolhimento diferenciado, com escuta humanizada, visando mais inclusão social e a garantia dos direitos de cada cidadão”, pontuou. 

O atendimento  da OGE é realizado de segunda à sexta, das 8h às 17h30,  por meio do telefone 0800 284 0011, das contas do Instagram (@ouvidoriageralbahia), do Facebook (@ouvidoriageraldabahia) e do e-mail ([email protected]).  Além destes canais, o cidadão  pode entrar em contato através do site oficial da Ouvidoria (www.ouvidoria.ba.gov.br).

As informações são da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia

PORTO SEGURO: Auditoria aponta falhas na distribuição de medicamentos

Foto: Joa Souza/Agência a Tarde 

A auditoria realizada por técnicos do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia apontou irregularidades e inconsistências nos processos de compra, armazenamento e distribuição de medicamentos por parte da Prefeitura de Porto Seguro, durante a gestão da ex-prefeita Cláudia Silva Santos Oliveira. O conselheiro José Alfredo Rocha Dias, que relatou o processo, determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual, para que seja apurada a prática de ato ilícito pela gestora. A ex-prefeita também foi multada em R$10 mil.

Os técnicos do TCM analisaram processos licitatórios referentes ao período de janeiro a outubro de 2019, que tinham como objeto a aquisição de medicamentos. Os processos fiscalizados envolveram recursos no montante de R$20.011.031,40.

O relatório indicou a violação do princípio de segregação de funções, especialmente no tocante à atuação da servidora Ibis Silva Carvalho, que, quando da realização da auditoria, era responsável pela realização de atividades de planejamento, aquisição, recebimento, armazenamento, distribuição e fiscalização do processo de fornecimento de medicamentos. Essa acumulação se mostra conflitante com as boas práticas da administração dos recursos públicos.

Para o conselheiro José Alfredo, também não foram apresentados os critérios técnicos utilizados pelo município de Porto Seguro para seleção dos medicamentes que integraram a Relação Municipal de Medicamentos. A relação apontada era utilizada desde o exercício 2016, sem que fosse comprovada a realização de estudos de perfil epidemiológico ou noológico com especificidades locais para subsidiar a sua elaboração.

Também foi considerada inadequada, pela relatoria, a programação das compras de medicamentos, vez que não é baseada no perfil epidemiológico, consumo histórico, consumo ajustado, demanda não atendida e na oferta de serviços, conforme recomendações do Ministério da Saúde. A comissão também questionou a eficiência do controle de estoque dos medicamentos, já que 15 Unidades de Saúde Familiar não utilizam o sistema eletrônico de controle “Hórus” e não fazem, desta forma, comparação das quantidades de medicamentos dispensados com aquelas prescritas, de forma a minimizar os riscos de desvio de medicamentos nessas unidades.

O relatório ainda indicou como irregularidades: ausência de planejamento efetivo da Assistência Farmacêutica; ausência de ampla publicização e atualização da Relação Municipal de Medicamentos – REMUME; irregularidades em processos licitatórios; e condições de armazenagem inadequadas dos medicamentos.

O Ministério Público de Contas, através do procurador Guilherme Costa Macedo, se manifestou pela procedência das irregularidades apontadas no relatório de auditoria, sugerindo a aplicação de multa à responsável. Recomendou, ainda, que seja fixado prazo para que o município de Porto Seguro implemente as orientações e recomendações sugeridas pelo corpo de auditoria, “de modo a otimizar o processo de aquisição, armazenamento e distribuição dos medicamentos no âmbito municipal”.

As informações são do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia

Fórum Temático vai discutir o “Direito à Saúde Integral da Mulher”

Foto: Divulgação 

O Fórum Temático sobre Direito, Feminismos e Políticas Públicas da PGE-BA realiza, no próximo dia 27, às 15h, o 2º Webinar Observatório de Direitos Humanos das Mulheres com o tema, Direito à Saúde Integral da Mulher. O evento será transmitido através do canal da Escola Virtual da PGE/BA, no YouTube.

O evento também debaterá questões ligadas aos direitos sexuais e reprodutivos, violência obstétrica e parto humanizado. A abertura do encontro será feita pela pesquisadora, especialista em advocacia pública e governança, Zulene Barbosa Gomes. 

A programação continua com as palestras da doutora em Humanidades, Claudia de Faria Barbosa, da professora da Universidade do Estado da Bahia e integrante da Rede Feminista de Saúde, Lilian Marinho, da doula e placenteira indígena, Maria Pimenta, da pedagoga social de rua, Driele Amunã, da psicóloga clínica e especialista em relações familiares e contextos sociais, Potira Rocha e também da mediadora e coordenadora do Fórum Temático sobre Direito, Feminismos e Políticas Públicas, Camila Nobre.

O Fórum Temático sobre Direito, Feminismos e Políticas Públicas surgiu formalmente,   no contexto da pandemia, a  partir da necessidade que servidoras públicas encontraram de dialogar e manterem-se informadas sobre temas relativos aos direitos no trabalho, principalmente, no que se referem aos direitos das mulheres mães, idosas, deficientes, que tiveram suas vidas mais impactadas.

O FTDFP é mais um fórum criado pela PGE-BA para debater temas considerados estratégicos para o órgão e  a Administração Pública estadual. Estes fóruns, que poderão ser permanentes ou transitórios, são estruturados como comunidades de práticas, ou seja, núcleos dedicados a estudos aplicados e trocas de experiências e conhecimento entre seus integrantes e entre esses e a comunidade. Os temas neles discutidos deverão ser aplicados ao desenvolvimento de temas jurídicos, da gestão pública e da tecnologia da informação, de interesse da advocacia pública.

As informações são da Procuradoria Geral do Estado da Bahia 

JOÃO DOURADO: eleição suplementar será no dia 7 de novembro, define TRE

Foto: Reprodução/Prefeitura de João Dourado 

A eleição suplementar de João Dourado, no centro-norte baiano, será realizada no dia 7 de novembro. A data foi definida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar o agravo regimental interposto em um recurso especial, mantendo o indeferimento das candidaturas de Diamérson Costa Cardoso Dourado, eleito para o cargo de prefeito e de Rita de Cássia Amorim do Amaral, eleita ao cargo de vice-prefeita da cidade.. A decisão do TSE teve repercussão na chapa para os cargos, o que impede a diplomação dos candidatos como prefeito e vice-prefeita. 

Somente poderão votar os eleitores que estiverem com a situação regular e com domicílio eleitoral no município até o dia 9 de junho deste ano. Entre os partidos, poderão disputar as eleições os que estiverem com registros ativos no TSE até o dia 7 de maio. As convenções partidárias para escolhas dos candidatos ou candidatas podem ser realizadas até 04 de outubro. O prazo para o registro de candidatura encerrará às 19h no dia 6 de outubro. Os registros serão realizados no Cartório Eleitoral da 199ª Zona pelos partidos e coligações. 

Os nomes dos postulantes serão encaminhados pelo Juízo Eleitoral para publicação no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) no dia seguinte ao recebimento dos pedidos de registro. Qualquer candidato, partido político, coligação ou o Ministério Público poderão impugnar os nomes registrados no prazo de cinco dias, após a publicação no Diário. A impugnação deverá ser fundamentada, especificando os meios de prova que pretende demonstrar sobre os fatos alegados, com indicação de até seis testemunhas.

O pedido de registro de candidatura, com ou sem impugnação, será julgado no prazo de três dias após a conclusão dos autos ao Juízo Eleitoral. A decisão será publicada pelo Cartório Eleitoral, no  DJE,  a  partir  da  qual  passará  a  correr  o prazo de três dias para a interposição de recurso para o TER-BA.  Os pedidos de registro de candidatura, inclusive os impugnados, deverão ser julgados nas instâncias ordinárias, com publicação das decisões, até o dia 18 de outubro. 

Caso algum candidato seja considerado inelegível e tiver o registro indeferido, cancelado, cassado, ou ainda que renuncie ou faleça, a substituição poderá ser feita no prazo de até dez dias contados a partir do fato ou do requerimento, observado o prazo de 20 dias antes das eleições. A única exceção deste último prazo é em casos de falecimento. 

A propaganda eleitoral em João Dourado será iniciada no dia 8 de outubro, obedecendo a Resolução TSE n.º 23.610/2019 e a Lei n.º9.504/97, inclusive quanto aos prazos processuais. As campanhas também deverão obedecer às normas de biossegurança para prevenção e enfrentamento à pandemia da Covid-19. A data da diplomação dos candidatos eleitos será fixada em ato próprio editado pelo Juízo Eleitoral, com prazo limite de 22 de novembro. 

As informações são do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia