Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Justiça no Interior

CONCEIÇÃO DO COITÉ: PF cumpre mandado em combate à pornografia infantil

Foto: Reprodução/Polícia Federal

A Polícia Federal cumpriu, na última terça-feira, 10, mandado judicial de busca e apreensão, na cidade de Conceição do Coité, decorrente de investigação relativa a armazenamento e disponibilização de conteúdo contendo pornografia infanto-juvenil pela internet.

A investigação detectou que o usuário de um perfil no sítio eletrônico de armazenamento em disco virtual teria armazenado, disponibilizado, transmitido, publicado e divulgado 133 arquivos de imagem e vídeo contendo registro de cena de sexo explícito e pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Na operação, foi cumprido 01 mandado de busca e apreensão expedido pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana e no local a equipe apreendeu um aparelho celular em poder do investigado, o qual será submetido à perícia com a finalidade de constatar a ocorrência do crime.

O investigado irá responder pelos crimes insculpidos nos art. 241-A, caput, e 241-B, caput, da Lei nº 8.069/90.

As informações são do Polícia Federal 

Comissão do Senado aprova criação de cota para mulheres vítimas de violência

Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, na segunda-feira, 02, o projeto substitutivo da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), que cria a cota de pelo menos 5% das vagas de emprego para mulheres vítimas de violência doméstica ou em situação de vulnerabilidade social nas empresas terceirizadas que prestam serviços para o governo federal

A matéria, de autoria do senador Flavio Arns (Podemos-PR), segue agora para votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O texto original alterava a Lei de Licitações para determinar que, nos contratos terceirizados de prestação de serviços continuados com dedicação exclusiva de mão de obra de órgãos federais, sejam reservados o mínimo de 5% dos postos de trabalho para a contratação de mulheres em situação de violência doméstica ou em condições de vulnerabilidade social. 

Dessa forma, cabe às empresas prestadoras de serviços terceirizados realizar processo seletivo para a contratação. Neste projeto, vale para contratos com a administração pública federal direta, autárquica e fundacional, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.

As informações são da Agência Senado

Projeto de lei pretende criar crime de fraude bancária

Foto: Febrabran

O projeto de lei 650/2022, de autoria do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), pretende alterar o Código Penal ao acrescentar a tipificação no artigo que trata do crime de estelionato. A proposta estabelece o crime de fraude bancária, com pena de 4 a 8 anos de reclusão.

O projeto determina que a fraude bancária ocorre quando a pessoa aluga conta bancária para criminosos sacarem dinheiro fruto de roubo, sequestro relâmpago, e golpes cometidos com transferências via Pix após roubo de telefones celulares.

“O número de crimes cometidos em decorrência do Pix explodiu em todo o Brasil. Segundo dados das autoridades policiais, têm sido cada vez mais comum os criminosos usarem o novo tipo de transferência para sangrar as contas das vítimas, tanto nos chamados sequestros-relâmpagos, quanto nos roubos a mão armada (ou roubo com retenção da vítima)”, afirma o autor na justificação do projeto. 

Esses criminosos, segundo o senador, usam “contas laranjas” para receber o dinheiro desviado. “Nesse cenário, ganha destaque a participação dos titulares de contas laranjas, também chamados de ‘conteiros’, que ficam com parte do valor depositado pelos criminosos que cometeram os crimes. O percentual varia entre 5% e 10% em função do valor repassado pelos criminosos, segundo a polícia. (…) por trás de uma conta laranja há alguma prática ilícita, como esquemas de corrupção, sonegação de impostos e lavagem de dinheiro”, acrescenta Mecias de Jesus.

As informações são da Agência Senado

POÇÕES: Justiça determina suspensão de processos seletivos simplificados

Foto: Reprodução/Câmara de Poções

Foto: Reprodução/Prefeitura de Poções

A pedido do Ministério Público da Bahia, o juiz Ricardo Frederico Campos determinou a suspensão imediata dos processos seletivos simplificados para contratação temporária no município de Poções, região sudoeste, regidos pelos editais 01/2022, 02/2022 e 03/2022.

Além disso, o município deve dar ampla divulgação a essa suspensão dos processos seletivos em redes sociais e sites.

Na decisão, o magistrado determinou ainda que a administração municipal forneça, no prazo de 15 dias, a relação de servidores efetivos, contratados e terceirizados do município, relacionando os nomes, cargos, vencimentos, lotações, datas de admissão e prorrogação.

O município de Poções deve ainda comprovar a suspensão da ata de registro de preço no 017/2021 em relação aos serviços de apoio administrativo I, II e III, digitação, recepção, serviços de cadastro imobiliário e serviços de apoio à fiscalização de obras.

As informações são do Ministério Público da Bahia

BOM JESUS DA LAPA: MPBA recomenda que escola matricule aluno com transtorno do espectro autista

Foto: Reprodução/Prefeitura de Bom Jesus da Lapa

O Ministério Público da Bahia recomendou que uma escola de Bom Jesus da Lapa, no oeste do estado, não recuse ou dificulte a matrícula de alunos que possuam transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência. 

Na recomendação, expedida na segunda-feira, 09, pelo promotor de Justiça Paulo Victor Zavarize, a escola é orientada a adotar medidas administrativas para evitar qualquer tipo de discriminação, desde a matrícula ao ensino de alunos que possuam qualquer tipo de deficiência.

A recomendação do MP levou em consideração informações de que a escola teria se recusado a matricular em sua instituição criança que possui transtorno do espectro autista, no ano de 2022, em razão de sua deficiência.

As informações são do MPBA

CÂNDIDO SALES: TCM multa ex-prefeita por irregularidades em prestação de contas

Foto: Reprodução/Prefeitura de Cândido Sales

Na sessão da quinta-feira, 05, o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia emitiu parecer recomendando a rejeição das contas de governo e de gestão do município de Cândido Sales, região Sudoeste da Bahia. 

As contas de 2020, sob responsabilidade da ex-prefeita Elaine Pontes de Oliveira, foram consideradas irregulares em razão da ausência de recursos em caixa para pagamento das despesas com restos a pagar no último ano do mandato do gestor, o que viola o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Após a aprovação do voto, o conselheiro relator apresentou a Deliberação de Imputação de Débito – DID, propondo multa de R$3 mil para a ex-prefeita pelas demais irregularidades apuradas durante a análise do relatório técnico.

Também foi determinada a formulação de representação ao Ministério Público Estadual para que seja apurada a ocorrência de crime contra as finanças públicas, nos termos do artigo 359-C do Código Penal. Cabe recurso das decisões.

As informações são do TCM 

BARRA DO CHOÇA: atividades presenciais estão suspensas na Comarca

Foto: Reprodução/Prefeitura de Barra do Choça

Por: Justiça no Interior

O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) suspendeu as atividades presenciais no fórum da Comarca de Barra do Choça, na região sudoeste da Bahia, entre os dias 11 a 31 de maio de 2022.

O Decreto Judiciário nº 378, de 9 de maio de 2022, assinado pelo presidente do TJBA, desembargador Nilson Castelo Branco, determina que neste período o regime de trabalho deve se manter de forma virtual, observando os normativos do tribunal. 

 

SERRINHA: OAB pede apuração de conduta de juíza que impediu entrada do vice-presidente da subseção em audiência

Foto: Reprodução/TJBA 

A OAB da Bahia pediu à Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça da Bahia a abertura de procedimento para apurar a conduta da magistrada R da 1ª Vara Criminal da Comarca de Serrinha, Maria Cláudia Salles Parente, após a mesma ter impedido a entrada do vice-presidente da subseção, Narciso Queiroz de Lima, em uma audiência no dia último dia 7 de abril.

O pedido contou com a atuação da Procuradoria de Prerrogativas e da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-BA, por meio do presidente Victor Gurgel, que, além de diligenciar o caso, prestou assistência ao vice-presidente da subseção.

Por meio do seu presidente Nelson Gonçalves Filho, a OAB de Serrinha chegou a protocolar dois ofícios um dia antes da audiência (06/04), requerendo a presença de Narciso, mas não obteve resposta. Ao comparecer à sessão, no dia 7 de abril, o vice-presidente da subseção foi impedido de entrar pela magistrada, que só no dia seguinte enviou a resposta: “a presença no Plenário do Tribunal do Juri é regulamentada pelo Ato Normativo Conjunto nº 03/2022 do TJBA”.

O procurador-geral da OAB, Rafael Mattos, afirmou que a função exercida por Narciso na audiência seria de cunho eminentemente institucional, nos termos do Art. 61, I, II e III da Lei 8.906/94. “Obstar sua presença no salão do júri é violar os direitos e prerrogativas da classe em geral e do advogado em particular”, explicou.

Por esse motivo, Rafael disse que a seccional pediu à Corregedoria Geral do TJBA para instaurar o procedimento competente e, após o devido processo legal administrativo, “determinar a sanção compatível com a gravidade dos fatos”.

As informações são da OAB

ANAGÉ: TCM rejeita contas da prefeitura

Foto: Reprodução/Prefeitura de Anagé

O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia emitiu, na sessão da quinta-feira, 05, parecer recomendando a rejeição das contas de governo e de gestão da prefeitura de Anagé. As contas são relativas ao exercício de 2020, sob responsabilidade da ex-prefeita, Elen Zite Pereira dos Santos. 

As contas foram consideradas irregulares pelo TCM, essencialmente, em razão da ausência de recursos em caixa para pagamento das despesas com restos a pagar no último ano do mandato do gestor, o que viola o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Após a aprovação do voto, o conselheiro relator apresentou a Deliberação de Imputação de Débito propondo multa de R$1,5 mil à ex-gestora pelas demais irregularidades apuradas durante a análise do relatório técnico.

Também foi determinada a formulação de representação ao Ministério Público Estadual a gestora, para que seja apurada a ocorrência de crime contra as finanças públicas, nos termos do artigo 359-C do Código Penal. Cabe recurso da decisão;

As informações são do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia 

Ministra Maria Thereza de Assis Moura será a próxima presidente do STJ

Foto: Divulgação/STJ

O Pleno do Superior Tribunal de Justiça elegeu, por aclamação, nesta quarta-feira, 11, a ministra Maria Thereza de Assis Moura e o ministro Og Fernandes para os cargos de presidente e vice-presidente da corte no biênio 2022-2024. Os dois também assumirão o comando do Conselho da Justiça Federal.

Eles vão substituir o atual presidente, ministro Humberto Martins, e o vice-presidente, ministro Jorge Mussi, cuja gestão se encerra no final de agosto.

Após ser escolhida como a próxima presidente, a ministra Maria Thereza parabenizou Humberto Martins pelo trabalho realizado à frente do tribunal.

Ela agradeceu a confiança dos seus pares e se comprometeu a manter e aprimorar o trabalho conjunto na condução do STJ, contando com a participação dos servidores, de forma a dar seguimento às boas práticas iniciadas em gestões anteriores.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura é a segunda mulher a ocupar a presidência da corte. A primeira foi a ministra Laurita Vaz no biênio 2016-2018. Ela é natural de São Paulo, onde iniciou sua trajetória profissional e acadêmica. Mestre e doutora em direito processual pela Universidade de São Paulo (USP) – instituição na qual também leciona –, tem especialização em direito penal econômico pela Faculdade de Coimbra, em Portugal.

Ministra do STJ desde 2006 e atual corregedora nacional de Justiça, a magistrada obteve o reconhecimento internacional pela participação ativa na comunidade jurídica, atuação que a levou a integrar o Conselho Consultivo da Rede Mundial de Integridade Judicial, da Organização das Nações Unidas (ONU).

No STJ, a ministra atuou na Sexta Turma e na Terceira Seção – exercendo a presidência de ambos os colegiados de direito penal –, além de integrar, desde 2011, a Corte Especial.

As informações são do STJ