A investigação foca no lançamento de água contaminada com cloreto de potássio (KCL) no mar da região de São Tomé de Paripe, em Salvador
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O Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) concedeu autorização para a abertura de um inquérito civil a fim de investigar uma suposta degradação ambiental atribuída ao Terminal Itapuã, administrado pela empresa Intermarítima.
A investigação foca no lançamento de água contaminada com cloreto de potássio (KCL) no mar da região de São Tomé de Paripe, em Salvador. A portaria referente à autorização foi publicada na quinta-feira, 11.
Conforme constatado em relatório de fiscalização ambiental do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), foram encontradas concentrações elevadas de KCL na área adjacente à empresa Intermarítima, tanto na água quanto no sedimento, além da rede de drenagem pluvial da empresa, indicando a contaminação do sistema de coleta e tratamento de águas pluviais do empreendimento.
Segundo o MPF-BA, o mesmo relatório inclui depoimentos de pescadores que relataram uma redução na presença de animais nas proximidades do terminal ao longo do tempo.
Os pescadores associaram essa diminuição à aquisição da unidade pela Intermarítima, há cerca de dois anos, e mencionaram uma redução na presença de animais na praia e nas pedras próximas ao empreendimento, fazendo conexões com possíveis vazamentos de produtos durante a operação.
Em seu site, a Intermarítima explica que o porto de Salvador opera com contêineres, carga geral, cargas de projetos/especiais e granéis.
A empresa afirma que movimenta uma ampla variedade de produtos, como grãos, fertilizantes, sementes, equipamentos de energia solar e eólica, óleo & gás e termo, minérios, siderurgia, carga petroquímica, química e varejo, em um berço com 1.000 metros de comprimento.
Os Terminais Alfandegados em zona primária do porto (Inter 1 e TPS) também estão localizados lá.
Com informações do Bahia Notícias