Quinta-Feira, 16 de janeiro de 2025
Justiça no Interior

UBATÃ: Advogado é alvo de ameaça de morte por réu de caso em que atuou contra

Foto: Arquivo Pessoal

 

O advogado Edson Filho, da cidade de Ubatã, no sul baiano, sofreu uma ameça na quarta-feira, 11. No caso em questão, o profissional foi intimidado pelo réu de uma ação de execução de alimentos, em que Filho atuou em favor da autora. Por meio de mensagens, o ameaçante afirmou “Vc está me perseguindo; Eu vou te matar desgraçado; Seu desejo é me ver preso, o meu é te ver morto”, conforme mostra a imagem abaixo.

Foto: Arquivo Pessoal

 

Segundo o site “Ubatã Notícias”, o suspeito da ameça já teria encaminhado uma mensagem ao advogado na última semana numa tentativa velada de intimidá-lo. Mas na quarta-feira, ele mudou o tom e houve ameaça expressa.

 

Em entrevista ao Justiça no Interior, Edson Filho relata que inicialmente se sentiu em choque, por nunca ter sofrido algo do tipo. “Me sentir também preocupado, pois estava apenas exercendo a minha profissão, mas com o apoio da família, amigos, de outros colegas me sentir fortalecido para superar essa situação”, destacou Filho.

 

Sobre o ocorrido, o advogado afirmou que nunca teve contato com o ameaçante, apenas por meio do aplicativo de mensagens onde o réu contatou Edson Filho. “Ele me procurou via mensagem dizendo que queria resolver a situação do processo, tendo em vista que sou advogado da Autora e ele é réu nesse processo, posteriormente deferiu a ameaça”, disse.

 

Ao receber as mensagens, Edson Filho registrou boletim de ocorrência na Delegacia Territorial de Ubatã imediatamente, ele também comunicou o fato a Subseção da OAB de Ipiaú. “Tive total apoio de nosso presidente e também dos meus colegas”, destacou o advogado, que ainda completou: “É uma sensação ruim, pois é uma forma de intimidar e impedir o nosso trabalho, que segue a Lei”, destacou.

 

Quanto ao caso que Edson atuou, o homem que realizou a ameaça ficou preso por 30 dias e hoje se encontra livre. Entretanto, ainda não houve pagamento da pensão alimentícia. “Por conta disso, tendo em vista que não houve prisão pelo prazo máximo previsto na lei, requeri novo decreto de prisão civil do Executado, daí, creio eu, a revolta dele”, acrescentou.


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