Foto: Divulgação/MST Bahia
O Ministério Público Federal oficiou na quinta-feira, 04, diversos órgãos públicos questionando sobre as medidas adotadas para coibir a recorrência de ataques aos trabalhadores rurais da região do município de Prado, no extremo sul da Bahia. No domingo, 31/10, um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra foi atacado por homens armados e encapuzados.
À Secretaria Estadual de Segurança Pública, o MPF solicitou informações sobre quais as medidas adotadas para responsabilizar os criminosos, desarticular a possível associação criminosa e prevenir novos atos de violência.
O MP oficiou também a Secretaria Estadual de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, o MST e o Instituto Proteger para que informem as medidas realizadas para proteger as vítimas dos fatos criminosos, bem como para que verifiquem a possibilidade de inclusão delas no programa de proteção aos defensores de direitos humanos.
O objetivo do órgão ministerial é evitar nova escalada de conflitos recorrentes no extremo Sul da Bahia, inclusive nos assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, que já são alvo de procedimento investigativo sobre violência no campo.
As informações são do Ministério Público Federal