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Na sexta-feira, 12, o Ministério Público da Bahia pediu à Justiça que decrete a perda do cargo ou da função pública de servidores de Poções, região sudoeste, acusados por desvios e subtração de salários. Segundo o MP, dois servidores cometeram o crime de peculato e causaram um prejuízo de mais de R$ 36 mil aos cofres públicos municipais.
De acordo com a denúncia, apresentada pelo promotor de Justiça Ruano Fernando da Silva Leite, os servidores ordenaram a realização de despesas ilícitas, mediante o lançamento de dados falsos relacionados a horas extras na folha de pagamento de diversos Guardas Municipais, para, em seguida, exigir dos servidores públicos que repassassem as vantagens indevidas em espécie diretamente a eles.
Segundo o Ministério Público, isso ocorreu entre 2013 e 2016, quando foram registradas horas extras indevidas, que alcançaram mais de 116% do salário base dos guardas municipais da época.
O promotor ainda pediu à Justiça que os servidores sejam condenados a reparação mínima dos danos materiais (R$36.180,39) e dos danos morais coletivos (R$36.180,39) causados pelas infrações.