Sexta-Feira, 24 de janeiro de 2025
Justiça no Interior

Ministério Público aciona a Justiça contra empresas de empréstimo

Foto: Reprodução

O Ministério Público da  Bahia ajuizou quatro Ações Civis Pública contra as empresas Sabemi Seguradora, Banco Mercantil do Brasil, Hipercard, Banco Múltiplo e Banco Pan. Segundo o MPBA, as ações foram ajuizadas em razão de cobranças de juros abusivos, o que contribui para o superendividamento dos consumidores. 

De acordo com a promotora de Justiça Joseane Suzart, as empresas acionadas não prestaram informações adequadas e claras sobre as características, composição, qualidade, tributos incidentes e preços dos serviços.

Na ação, o MPBA pede à Justiça que as instituições financeiras sejam obrigadas a atuar com transparência ao concederem crédito aos consumidores; que, na oferta e na concessão de crédito, as instituições financeiras avaliem as condições de crédito dos consumidores, mediante análise das informações disponíveis em bancos de dados de proteção ao crédito, observado o disposto no Código de Defesa do Consumidor e na legislação relacionada à proteção de dados pessoais; não assediem ou pressionem os consumidores para contratarem o fornecimento de produto, serviço ou crédito, principalmente se os contratos forem firmados com idoso, analfabeto, doente ou pessoa em estado de vulnerabilidade agravada ou se a contratação envolver prêmio; e não efetuem ligações nem encaminhem mensagens, reiteradamente, para os consumidores, inclusive aqueles que já demonstraram, expressamente, o desinteresse em receber ofertas englobando concessão de crédito e financiamentos.

O MP ainda pede que as empresas sejam obrigadas a aperfeiçoar o Serviço de Atendimento aos Consumidores, garantindo uma eficiente resposta quanto a quaisquer solicitações dos consumidores, seja por telefone, por meio de correspondência eletrônica ou presencialmente, e a facilitar o acesso dos consumidores às informações referentes aos serviços contratados, cancelamentos, suspensões contratuais e reembolsos, em conformidade com o direito à informação dos consumidores.

As informações são do MPBA


COMPARTILHAR