Quarta-Feira, 30 de outubro de 2024
Justiça no Interior

Casas Abrigo já acolheram 266 mulheres baianas vítimas de violência doméstica

Foto: Arquivo ASCOM SJDHDS

As Unidades Regionais das Casas Abrigos da Mulher, que atendem vítimas em risco iminente de morte, acompanhadas dos seus filhos menores de 18 anos,na Bahia, já acolheram 9 mulheres e 7 dependentes só neste ano de 2022 e em 2021, 35 mulheres e 62 dependentes passaram pelas unidades regionais. O projeto é uma realização da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), que realiza esse trabalho desde 2018.

As Casas Abrigos possuem 3 unidades de atendimento, em todo o estado, com 60 vagas no total, localizadas em três municípios de diferentes regiões: Feira de Santana, Itabuna e Juazeiro. De dezembro de 2018 até hoje, 266 vítimas de violência doméstica e sexual foram abrigadas nas Unidades Regionais das Casas Abrigo.

Mulheres, vítimas de violência, são acolhidas nas Casas Abrigo a partir do encaminhamento de órgãos judiciais, como: Ministério Público, DEAM, CRAS e CREAS.  A partir disso, são enviadas para as Unidades Regionais das Casas Abrigo, onde recebem apoio psicológico, jurídico, pedagógico e social para encontrar novos meios de sobrevivência e de combater a violência. 

Nas nossas unidades, as vítimas passam por uma equipe multidisciplinar formada por advogados, psicólogos, pedagogos e assistentes sociais que auxiliam no acolhimento. Nosso trabalho é acolher e dar suporte às vítimas para que elas possam sair do ciclo de violência”, explica a superintendente de Assistência Social da SJDHDS, Leísa Sousa.

O tempo máximo de permanência na unidade é de 180 dias, podendo ser prorrogado a partir da avaliação da equipe técnica, quando as questões jurídicas da mulher não forem resolvidas neste tempo. Para analisar e regular o fluxo de encaminhamentos, o estado implantou uma Central Estadual de Acolhimento para as solicitações de abrigamento nas unidades regionais.

As unidades têm sido um instrumento essencial na política de acolhimento das mulheres e de enfrentamento da violência de gênero. Nestes espaços as mulheres são acompanhadas por equipes multiprofissionais e contam com o suporte necessário para enfrentar o momento delicado e difícil que vivem”, pontua o secretário da SJDHDS, Carlos Martins.

As informações são da Justiça Social


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