Foto: Blog da Resenha Geral/Reprodução
Nessa quarta-feira, 22, o Tribunal do Júri voltou a se reunir presencialmente, porém sob rígido protocolo de prevenção contra o contágio pelo Coronavírus – Covid-19.
Além do distanciamento social, do uso de máscaras e de álcool gel, foram adotadas medidas como a colocação dos jurados em mesas individuais, janelas integralmente abertas, limitação do público a 30% da capacidade total, aferição de temperatura, posicionamento das pessoas a cada quatro metros quadrados, dentre outras medidas.
A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz de direito Reno Viana Soares, que na abertura dos trabalhos lembrou que há treze anos se vinha mantendo nesta cidade a rotina de julgamentos semanais do Tribunal do Júri, padrão interrompido em março de 2020, quando os trabalhos presenciais do Poder Judiciário foram suspensos.
Embora os trabalhos forenses durante a pandemia tenham prosseguido através do teletrabalho e videoconferências, a realização de julgamentos pelo Tribunal do Júri ficou impossibilitada.
Na retomada dos trabalhos nesta quarta-feira, atuou na acusação o promotor de justiça José Junseira Almeida de Oliveira. Na defesa atuou a defensora pública Luciana Andrade Freire.
A sessão foi tensa, registrando debates acalorados, manifestação indevida de pessoas da plateia e suspensão temporária dos trabalhos para acalmar a agitação do ambiente.
Nesta sessão, o réu Magno Silva Moreira foi absolvido da acusação de ter sido autor de atentado contra preso do módulo 2 do Presidio Nilton Gonçalves, nesta cidade, onde acusado e vítima cumpriam penas.
Oito outros julgamentos presenciais do Tribunal do Júri já estão agendados em Vitória da Conquista para este ano de 2021, todos de réus presos.
As informações são do portal Sudoeste Digital