Foto: Divulgação/MPT
Por: Justiça no Interior
Cinco vigilantes foram resgatados em Barra, oeste da Bahia, em trabalho análogo à escravidão. Eles eram mantidos em condições subumanas, alojados em barracões de lona, sem água potável nem proteção contra o tempo.
Os trabalhadores prestavam serviço para uma empresa de segurança privada contratada pelos proprietários de uma fazenda no município.
O Ministério Público do Trabalho está conduzindo negociação com a empresa de vigilância e com a fazenda contratante para garantir o pagamento dos resgatados
A ação foi realizada no mês de agosto durante a Operação Resgate III, que atuou em 22 estados e no Distrito Federal. Aqui na Bahia, foram 11 trabalhadores resgatados em condições análogas à de escravo.
O trabalho foi realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério Público do Trabalho; Ministério Público Federal; Defensoria Pública da União; Polícia Federal e Polícia Rodoviária
Além de Barra, a operação resgatou uma empregada doméstica, em Vitória da Conquista, região sudoeste da Bahia.
Já em Cândido Sales, também no sudoeste baiano, foram cinco trabalhadores resgatados. Três trabalhavam em produção ilegal de carvão e dois no plantio de mandioca.
As vítimas ainda aguardam o desfecho das negociações com os empregadores para que possam receber os valores de rescisão do contrato de trabalho e de indenização por danos morais.
Para não prejudicar as negociações, não foram divulgadas informações que possam identificar cada situação.