Foto: Tribunal Superior Eleitoral
A visão das pessoas que acompanharam a sessão era diferente do habitual
No dia 9 de maio de 2024, última quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) testemunhou um marco histórico na Justiça Eleitoral. Pela quarta vez consecutiva, a bancada foi composta por quatro mulheres e três homens. No entanto, o que tornou este evento verdadeiramente especial foi a presença inédita de duas ministras negras.
Ao adentrar o Plenário, a cena habitual foi substituída por uma visão diversificada e inclusiva. A bancada foi ocupada por quatro eminentes ministras: Cármen Lúcia, Isabel Gallotti, Edilene Lôbo e Vera Lúcia, além de três ministros: Alexandre de Moraes, Raul Araújo e Nunes Marques. Pela primeira vez na história do TSE, a proporção de magistradas negras e brancas foi igualitária.
Em suas declarações, a vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, reforçou o compromisso da corte com a busca incessante pela igualdade. “Nosso compromisso é garantir uma verdadeira justiça de igualdade, buscando realizar a equidade entre todos: mulheres e homens, negros e brancos, pobres e ricos. É assim que construiremos uma sociedade livre, justa e solidária”, afirmou a ministra.
“Este Tribunal vem de uma série de decisões, como a garantia de, no mínimo, 30% de participação feminina nas candidaturas. Este Tribunal também votou a proporcionalidade do Fundo Partidário para as candidaturas negras, decisão mantida pelo STF”. Defendeu o ministro Alexandre de Moraes.
Com informações do Tribunal Superior Eleitoral