Foto: Divulgação/STF
Nesta quinta-feira, 28, o ministro Luís Roberto Barroso tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça. Em seu discurso, ele defendeu a criação de consensos visando ao desenvolvimento e à consolidação da democracia brasileira. “A democracia venceu e precisamos trabalhar pela pacificação do país. Acabar com os antagonismos artificialmente criados para nos dividir”, afirmou.
Para o novo presidente do STF, é preciso que o país se aglutine em torno de denominadores comuns, “de uma agenda para o Brasil”. Entre os temas que devem ser objeto de consenso estão o combate à pobreza, o desenvolvimento econômico e social sustentável, a prioridade para a educação básica, a valorização da livre-iniciativa e do trabalho formal e a liderança global em matéria ambiental.
Nesse sentido, três elementos são essenciais: integridade, civilidade e confiança. “Todos eles vêm antes da ideologia, antes das escolhas políticas pessoais”, ressaltou.
Natural de Vassouras, Rio de Janeiro, Roberto Barroso está há dez anos na Corte. Nessa década, Barroso assumiu a relatoria de julgamentos de destaque como o piso nacional da enfermagem, Fundo do Clima, candidaturas avulsas, sem filiação partidária, proteção aos povos indígenas contra a invasão de suas terras e contra despejos e desocupações de pessoas durante a pandemia de covid-19, além das execuções penais dos condenados no mensalão.
O ministro é graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é professor titular de Direito Constitucional, tem mestrado na Universidade de Yale, doutorado na Uerj e pós-doutorado na Universidade de Harvard, EUA
Ainda em sua vida acadêmica, lecionou como professor visitante nas Universidades de Poitiers, França, de Breslávia, Polônia, e de Brasília. Foi também procurador do Estado do Rio de Janeiro e advogado constitucionalista.
CONFIRA O DISCURSO COMPLETO