Foto: TJBA
Por Justiça no Interior
Na manhã desta terça-feira, 14, a desembargadora Cynthia Maria Pina Resende foi eleita como presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) para o biênio de 2024 – 2026. A magistrada sucede o desembargador Nilson Castelo Branco, o qual ela elogiou dizendo que magistrado deixa um “legado de realizações”.
A nova presidente do TJBA foi eleita com 46 votos contra 15 votos do desembargador Pedro Augusto Costa Guerra, que também disputava o cargo. A presença feminina na presidência do Tribunal acontece após seis anos.
Em seu discurso, Cynthia Resende destacou que comandar a Corte “é uma difícil missão, mas que fica ainda mais difícil por ter que suceder vossa excelência (Nilson Castelo Branco), que assumiu o Tribunal depois de um período sombrio, um período de operação Faroeste e pandemia, deixando um legado de grandes realizações. Aprendi grandes lições e pretendo dar seguimento a tudo que foi construído por vossa excelência”, disse a presidente eleita.
A desembargadora ainda pediu apoio de todos os magistrados do TJBA. “Somos só um corpo, somos todos Tribunal de Justiça da Bahia. Vamos executar nossos projetos juntos. Peço a Deus que me inspire sempre a fazer o melhor, que não me deixe esquecer as lições de paz e amor deixadas pelo mestre Jesus e que eu possa ter sempre a ajuda, confiança e apoio dos meus colegas para que possamos fazer cada vez mais respeitado o nosso Tribunal”, completou.
O cargo de presidente do Tribunal de Justiça baiano estava sendo disputado entre oito desembargadores. No entanto, seis desistiram da vaga, por isso, a disputa ficou entre Cynthia Resende e Pedro Augusto Guerra.
Cynthia Maria Pina Resende é graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador. Foi aprovada em concurso público para o cargo de Juiz do TJBA em 1984 e iniciou a carreira na Comarca de Brejões. Atuou na Vara Cível da Comarca de Cícero Dantas; na Vara Crime da Comarca de Ipirá; na Vara de Substituições da Comarca de Salvador. Entre 1992 e 1997, exerceu funções nos Juizados Especiais de Defesa do Consumidor da capital, assumindo, na sequência, a titularidade da 1.ª Vara Especializada de Defesa do Consumidor da Comarca de Salvador e depois da 64ª Vara de Substituições da capital baiana.
Em 2010, foi promovida para o 2º grau pelo critério de merecimento. No biênio 2016/2018, assumiu a Corregedoria das Comarcas do Interior. Atualmente, exerce função na Quarta Câmara Cível, Seção de Direito Privado, Seções Cíveis Reunidas e Tribunal. Preside a Comissão de Reforma Judiciária, Administrativa e Regimento Interno, e é Coordenadora de Apoio ao Primeiro Grau.
Na ocasião, também foram eleitos os Desembargadores João Bôsco de Oliveira Seixas (1ª Vice-Presidência); José Alfredo Cerqueira da Silva (2ª Vice-Presidência); Roberto Maynard Frank (Corregedoria Geral); e Pilar Célia Tobio de Claro (Corregedoria das Comarcas do Interior).