Foto: MPBA
O Ministério Público da Bahia aprovou na terça-feira, 21, o programa de residência jurídica para bacharéis em Direito afroindígenas. Com a aprovação, serão criadas 30 vagas de residência, que visa capacitar os jovens bacharéis em Direito na área jurídica, garantindo-lhes experiência necessária para a formação profissional.
Segundo a procuradora de Justiça Márcia Virgens, o objetivo do projeto é promover o acesso à Justiça, a igualdade étnico-racial e colaborar para a desconstrução do racismo na sociedade, agregando ainda às vivências desses jovens as rotinas internas de elevados órgãos do Sistema de Justiça, como o próprio Conselho Superior do MP.
A procuradora de Justiça explica que a iniciativa alia o cumprimento da Recomendação do Conselho Nacional do Ministério Público, ao fomento de uma ampla política de promoção da igualdade no MP e o fortalecimento da atuação do Conselho Superior.
“Este parquet, cioso desta importante função ministerial para a sociedade, amplia o seu olhar; a sua escuta; e entende que, internamente, a política de igualdade também deve ser fortalecida; os espaços internos de luta pela igualdade devem ser ampliados, sobretudo nos mais altos níveis da administração superior desta Instituição, possibilitando que os jovens bacharéis de Direito adentrem em espaço de poder da mais elevada instância do Ministério Público do Estado da Bahia”, registra Márcia Virgens.
Para implantação do programa, o MP buscará firmar parcerias com órgãos como as Secretarias Estaduais de Promoção da Igualdade Racial e de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social.