Foto: MPT-BA
Por: Justiça no Interior
Entre os dias 25 a 28 de julho, a Operação Resgate II emitiu cerca de 70 autos de infração na zona rural de Tucano, e municípios circunvizinhos no nordeste da Bahia. Os autos foram emitidos contra nove empregadores que admitiram trabalhadores para a atividade de curtimento, em que foram identificados os requisitos da relação empregatícia.
Os documentos englobam as irregularidades relacionadas aos vínculos trabalhistas e à segurança e saúde no meio ambiente de trabalho, em propriedades envolvidas no curtimento de couro, na região
A operação Resgate II foi feita em conjunto entre o Ministério Público do Trabalho e Previdência, a Defensoria Pública da União, Ministério Público do Trabalho, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia, Polícia Federal e Polícia Militar.
Segundo o Ministério Público do Trabalho da Bahia, “durante o período da operação, foram detectadas diversas irregularidades, como a ausência de registro e anotação da Carteira de Trabalho e Previdência Social, exposição dos trabalhadores a agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, não realização de exames médicos, não fornecimento de equipamentos de proteção individual, dentre outros. O cenário mais crítico foi verificado na zona rural do município de Tucano, nas atividades de curtimento do couro nas margens do Rio Itapicuru.”
Com informações do MPT-BA