Sexta-Feira, 29 de novembro de 2024
Justiça no Interior

CAIRU: Justiça determina que a Coelba mantenha continuidade dos serviços na cidade e em ilhas próximas

Foto: Reprodução/Prefeitura de Cairu

A Justiça do Estado da Bahia determinou na segunda-feira, 18, que a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), adote todas as providências técnicas para manter a continuidade do serviço público na cidade de Cairu e suas ilhas Morro de São Paulo, Boipeba e Tinharé, que ficam na região sul da Bahia. A determinação da Justiça pretende evitar que o fornecimento de energia seja interrompido sem prévia notificação ou justificativa idônea. 

A decisão da justiça baiana ocorreu após ação movida pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA). Segundo a decisão, essas medidas deverão ser adotadas no prazo de 20 dias sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 5 mil. Além disso, a Coelba deve evitar que o fornecimento de energia seja interrompido sem prévia notificação ou justificativa idônea e deve apresentar nos autos relatório mensal das atividades desenvolvidas para a resolução do problema de falta de energia nesses locais, acompanhados de documentos que as comprovem e detalhes dos equipamentos eventualmente substituídos.

Segundo a promotora de Justiça Claudia Didier Pereira, a população ficou sem energia por três dias, entre 19 e 21 de julho de 2021, afetando, inclusive, o fornecimento de água pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), ocasionando diversos prejuízos aos fornecedores de serviço turístico da região.

“Foram mais de três dias sem acesso ao serviço de energia elétrica em todo o território do município de Cairu e em suas ilhas, tais como Tinharé, Morro de São Paulo e Boipeba, o que extrapola, e muito, o razoável. Isso sem falar na real possibilidade de danos à saúde e a integridade física, pela falta repentina e prolongada ao extremo de energia nos postos de saúde, escolas, hotéis, pousadas, restaurantes, lanchonetes, residências do município, colocando as pessoas em risco por interrupção de operações médicas e tratamentos ambulatoriais”, destacou.

As informações são do MPBA


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